domingo, 27 de novembro de 2011

As Armadilhas de uma Paixão Parte 1


Autora: Luciana

Fanfic: The Mentalist

Categoria: Investigação e Romance

Censura: 16 anos


 

"O amor já está, está sempre. Falta apenas o golpe da graça, que se chama paixão."

(Clarice Lispector)


 

Sacramento (Califórnia)

Residência da Família McClue

22 horas


 


O som suave de uma música ecoava pela casa. Havia pessoas passeando pelo jardim e na beira da piscina. A família McClue estava comemorando o aniversário de sua filha Debby McClue. Ela estava fazendo 21 anos, e os pais resolveram organizar uma festa para o dia.

O casal Henry e Kristin McClue eram donos de um colégio particular de renome e tinham outros negócios em outros Estados. Eram ricos e tinham contatos com pessoas importantes.

A festa estava animada na pista de dança no jardim. Debby McClue dançava com alguns amigos, enquanto os pais estavam dentro de casa com os outros convidados.

Entre os convidados estava Josh Parker, um homem charmoso e atraente. Que gostava mais de diversão do que de se envolver com as mulheres. Loiro, alto e com um pouco de barba no rosto, ele não gostava muito dessas festas. Preferia se divertir em boates e com mulheres, claro. Mas aceitou o convite do casal McClue, eram amigos de seu avô, e não podia deixar de ir.

Debby não tirava os olhos dele. Fazia tempo que estava interessada naquele loiro de olhos verdes, mas só conseguiu ser mais uma em sua cama. Ela sabia que Josh não era de coisa séria com mulher nenhuma. Mas ainda tinha esperança, que ela poderia mudá-lo.

Josh caminhava pela casa, bebendo uma taça de champanhe, quando viu chegar à festa quem não queria ver tão cedo. Isabelle Freeman. Ela mesma, a garota que havia conhecido em Nova York há 2 anos.

-Não sabia que conhecia a família McClue, Isabelle. – disse ele.

-Não conheço. Estou aqui representando o meu avô. Caso você não sabe, o meu avô e o Sr. McClue são colecionadores de livros antigos. E acabaram se conhecendo num leilão em Londres, e fizeram amizade. Então, como o meu avô não pode vir, ele me pediu pra representá-lo. Entendeu, ou tenho que desenhar? – disse Isabelle com um sorriso no rosto.

-Nossa, espero que não atropele ninguém em Sacramento. Já que você não dirige bem, não é? – disse Josh debochado.

-Se eu fosse você, não ficaria na minha frente. – disse ela saindo e rindo.

Josh e Isabelle se conheceram num evento em Nova York há 2 anos. Ela estava com o avô Richard Freeman, e ele com uma mulher, que agora nem lembrava o nome. O que Josh lembrava era que Isabelle usava um vestido verde escuro não muito longo, e o cabelo solto. Parecia uma menina. Os dois foram apresentados, e não se simpatizaram um com o outro.

Ele riu quando percebeu que Isabelle foi a única mulher que não havia "cantado".

A festa dos McClue estava indo bem, a música agitada do lado de fora. E uma suave dentro da casa. Os convidados conversavam.

Isabelle estava achando um tédio aquilo tudo. Não conhecia as pessoas, e muito menos Debby McClue. E o pior, tinha que suportar aquele Josh Parker. Nossa, ela não ia com a cara dele. Desde a primeira vez que o viu em Nova York. Aquele sorriso, não sabia o motivo, mas a deixava irritada. Só estava naquela festa em Sacramento por causa de um pedido de seu avô.

Ela caminhou pela bela casa, de cores claras e leves e foi até uma pequena sala. No local, havia uma mesinha com um jogo de xadrez. Isabelle sentou-se numa cadeira e ficou observando as peças do tabuleiro. Nesse momento, entrou na sala nada menos que Josh Parker.

-Não acredito nisso! Vim aqui pra ficar longe da festa, e você aparece aqui?! – disse Isabelle.

-Pelo visto, tivemos a mesma ideia. Não estou gostando muito dessa festa. – confessou Josh.

-Detesto essas festas. Nossa!Essa Debby é muito metida! Deve fazer o seu tipo, Josh! –disse ela rindo.

Josh riu charmosamente. Em seus 29 anos de vida, aquela garota conseguia fazer o que nenhuma mulher conseguira, mexer com um lado dele, que nem ele conhecia.

-Já sai com Debby sim. Mas não faz o meu tipo. – respondeu ele sentando numa poltrona na sala.

A música tocava lá fora da casa, e os dois podiam de onde estavam ouvir o que tocava, era "Because you loved me" de Celine Dion. Josh olhou pra Isabelle e disse:

-Quer jogar xadrez comigo?

-E você sabe jogar xadrez? Nossa, estou surpresa. –respondeu.

Josh foi fechar a porta e sentou-se em frente dela. Mesmo não gostando muito dele, Isabelle aceitou jogar xadrez. Com isso, acabaram esquecendo da festa.

Eles estavam tão desligados da festa, que nem perceberam quando a música parou no jardim, e alguém gritou dentro de casa: "Meu Deus! Não! Ele está morto! Oh!"


 

O carro de Lisbon parou em frente à casa da família McClue. Já havia viaturas da polícia local e uma ambulância. Já era tarde da noite, e Patrick Jane estava atento a tudo que via. Os convidados da festa assustados, e uma mulher chorando desesperada. Ele viu também uma jovem trajando um vestido rosa chorando, abraçada com um rapaz.

Cho e Rigsby esperavam Lisbon na casa. Eles haviam chegado antes. E acompanhavam os acontecimentos no local. Van Pelt não havia sido chamada, era a sua folga naquela noite.

-Cho, o que temos? –perguntou Lisbon.

-Henry McClue, o dono da casa, foi encontrado morto em um dos quartos. Ele e a esposa Kristin, estavam comemorando o aniversário da filha Debby McClue , 21 anos hoje. – respondeu Cho.

-Sei. E morreu como? –questionou Lisbon observando os convidados.

-Ele sofreu várias pancadas na cabeça até morrer. – disse Rigsby.

-E será que ninguém ouviu nada? – perguntou Jane.

-É o que vamos investigar, Jane. – disse Lisbon.

Todos os convidados tiveram que deixar os seus nomes e endereços, teriam que prestar depoimento. Kristin McClue estava chorando abraçada com a filha Debby na sala.

Lisbon, Cho e Rigsby subiram para a cena do crime, enquanto Jane caminhava pela casa. Ele parou perto de uma porta e ouviu duas vozes.

-Eu ganhei de novo, Josh. Você joga mal ou está fazendo de propósito? – perguntou Isabelle.

-Você é boa jogadora. Inteligente. Mas sou mais esperto que você. – disse Josh.

-É mesmo? Pois eu acho você um ridículo e esse seu sorriso mais ridículo ainda.

-Eu te perdoo. E se quiser te dou algumas aulas de como se deve dirigir um carro. Não esqueço até hoje, de quando você quase me atropelou. Foi onde mesmo? Ah, em sua cidade Baltimore (Maryland).

-Isso por acaso é uma cantada? Se for está perdendo o seu tempo.

Josh estava rindo, quando a porta da sala abriu. Os dois olharam para quem havia aberto a porta. Era Patrick Jane com um sorriso na face.

-Quem é você? – perguntou Josh.

-Sou consultor do CBI Patrick Jane.

-CBI ? O que fazem na casa dos McClue? – perguntou curioso Josh.

-O Sr Henry McClue foi encontrado morto, pelo visto foi morto por alguém que estava na festa. – respondeu Jane.

-Oh Ele foi morto? Meu Deus! E eu aqui jogando xadrez com você! – disse Isabelle olhando pra Josh.

Os dois saíram da sala com Patrick Jane e encontraram Kristin chorando. Isabelle disse algumas palavras de consolo, e Josh abraçou Debby. Que estava sentada no sofá.

Jane observava tudo atentamente. Ele sentia que havia muita coisa escondida nesse caso. E estava pronto para descobrir a verdade sobre a morte de Henry McClue.


 

Continua...


 


: ) Muito Obrigada! Se você gostou do começo dessa história, deixe o seu comentário. Fui escrevendo o que surgia em minha mente!!


                      


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

    

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