Autora: Luciana
Fanfic: da série The Mentalist.
Censura: 17 anos
Categoria: Drama /Romance
Patrick Jane dirigiu o
carro até uma casa simples escondida entre algumas árvores. Lisbon observou o
local, e não podia acreditar que ele estava morando naquela casa. Era um lugar
afastado, e sem nenhum conforto.
-Jane, você está
morando aqui?
-Sim! –respondeu
abrindo a porta.
-Aqui é tão...
-Simples? É
verdade! Aviso que não tem cama, só um colchão! –comentou Jane.
-Pelo menos tem cozinha
e banheiro! –falou Lisbon.
-Você pode usar
essa camisa! –disse Jane olhando pra Lisbon.
-Eu preciso tomar
um banho e trocar de roupa. Sua camisa vai servir! –disse Lisbon.
-Vou preparar um
chá e algo pra comer! –falou Jane.
-Muito Obrigada
por me ajudar! –disse Lisbon indo para o banheiro.
Jane estava pensativo enquanto preparava o chá e um lanche para Lisbon.
Ele sabia que a armadilha planejada por Volker, não seria fácil de ser
desmascarada. Aquele homem era esperto e poderoso, e queria acabar com a vida
profissional de Lisbon. Jane ouviu quando Lisbon ligou o chuveiro e sorriu.
Minutos depois...
Lisbon
apareceu usando a camisa de Jane e com os cabelos molhados. E ele tentou
disfarçar o sentimento que atormentava o seu coração, ao vê-la daquele jeito.
-Até que você fica bem usando a minha
camisa. –comentou Jane.
-Engraçadinho!
–disse Lisbon.
-Você tem que
queimar as suas roupas! –falou Jane sério.
-Eu sei! –respondeu
Lisbon.
-E tenho que ir
trabalhar no CBI! –comentou Jane.
-Não podem
desconfiar que você está me ajudando. –falou Lisbon.
-Vão desconfiar!
Mas eu sou esperto! –disse rindo.
-Jane, eu tenho
que conseguir provas contra Volker e Kirkland. –disse Lisbon triste.
-Vamos conseguir!
E vou tentar entrar no seu apartamento pra pegar algumas roupas pra você.
–disse Patrick Jane observando como Lisbon ficava sensual com aquela camisa.
-Eu agradeço!
–falou Lisbon.
-E você pode ficar
aqui, e cuidar da casa. –disse Jane sorrindo.
-Acho que não tem
muita coisa pra fazer aqui! –respondeu Lisbon pegando a xícara de chá das mãos
dele.
-Eu vou tomar um
banho e trocar de roupa. Tenho que ir ao CBI! –falou Jane.
-Claro! –disse Lisbon
observando Jane tirar o colete e depois a camisa.
Patrick Jane entrou no banheiro, e pensou em Lisbon. Não sabia o que
fazer com aquela paixão ou seria amor que sentia por ela há anos?! Ele sempre
soube esconder esse sentimento, mas agora estava ficando difícil, ainda mais
tendo Lisbon naquela casa. E Jane fechou os olhos sentindo a água descer pelo o
seu corpo, e imaginou Lisbon com ele debaixo daquele chuveiro. Ele podia sentir
o cheiro da pele de Lisbon, e o gosto do beijo na sua boca. Era a imaginação de
um homem ardendo de paixão.
Lisbon estava comendo o lanche preparado por Jane, quando o viu sair do
banheiro com uma toalha enrolada no quadril. Ela suspirou e continuou calada.
Não podia mais negar pra si mesma, que era apaixonada por aquele homem.
-Desculpe, Lisbon!
É que não estou acostumado com mulher aqui! –disse Jane pegando a roupa que
iria usar naquele dia.
-Não precisa se desculpar!
–falou Lisbon.
-Eu vou para o
banheiro! –disse Jane.
-Ok! –falou
Lisbon.
Teresa Lisbon não pode deixar de observar o corpo de Jane, e ficou
vermelha só de imaginar um beijo daquele homem.
E em alguns minutos, Patrick Jane surgiu vestido elegantemente, e se
despediu de Lisbon indo para o prédio do CBI. Ela se sentiu solitária naquela
casa, e tinha medo que não conseguisse provas contra Volker. Isso acabaria de
vez com o seu trabalho como agente do CBI. E pegou as roupas manchadas de
sangue, e queimou nos fundos da casa. Para passar o tempo, Lisbon começou a
limpar e arrumar os poucos móveis que tinham na casa.
No prédio do CBI...
Todos
os agentes estavam comentando sobre o caso de homicídio, envolvendo Lisbon. E
Cho, Van Pelt e Rigsby assistiam na TV, uma reportagem sobre o assunto, quando
Jane chegou ao CBI.
-Oi, Jane! –disse Van
Pelt.
-Bom dia! –respondeu
Jane preocupado.
-Você soube que Lisbon
está sendo acusada de ter matado Fred Dawson? -perguntou Rigsby sério e
preocupado com a situação da chefe.
-Estou sabendo! E quem
é esse Fred Dawson? –perguntou Jane.
-É um empresário muito
rico, e sócio de Tommy Volker. –respondeu Cho.
-Interessante! E vocês
acreditam que Lisbon cometeu esse crime? –questionou Jane.
-Se ele tentou fazer
alguma coisa contra ela, pode ter sido legítima defesa. –disse Rigsby.
-Eu não acredito que
ela matou esse homem. –falou Cho.
-Nem eu! –disse Van
Pelt.
-Que bom! Eu preciso
da ajuda de vocês pra inocentar Lisbon. –comentou Jane.
-O quê? Você sabe onde
Lisbon está? –perguntou Van Pelt.
-Não posso dizer!
Lisbon caiu numa armadilha planejada por Volker com a ajuda do agente Kirkland.
–revelou Patrick Jane.
-Como? –disse Rigsby.
-Eu vou contar tudo,
mas eu quero a ajuda de vocês! –disse Jane.
-Claro! –falou Cho.
Jane contou tudo que sabia sobre o caso, mas não revelou onde estava
Lisbon. E pediu o apoio de Cho, Rigsby e Van Pelt para encontrar provas contra
Volker e Kirkland. Só assim conseguiriam provar que Lisbon não tinha cometido
nenhum crime, como todos estavam acreditando no CBI.
-Jane, pode contar
comigo pra ajudar Lisbon. –disse Cho sério.
-Eu também! –falou Van
Pelt.
-Vamos provar que isso
tudo foi uma armadilha! –comentou Rigsby.
-É isso pessoal! –falou
Jane.
-Como ela está?
–perguntou Van Pelt.
-Assustada! –respondeu
Jane observando que La Roche estava se aproximando e mudou o assunto pra
disfarçar.
-Jane, precisamos
conversar! –disse La Roche.
-Sobre o quê?
–perguntou Jane sério.
-Agente Lisbon!
–respondeu La Roche.
-Eu estou sabendo do caso, mas não acredito
que Lisbon matou esse Fred Dawson.
-Onde a agente Lisbon
está agora? –perguntou La Roche.
-Não sei! –respondeu
Jane mentindo.
-Escuta aqui Jane, se
você estiver escondendo a agente Lisbon, saiba que será declarado cumplice
dela. –falou La Roche com a voz baixa.
-Já falei que não sei
onde Lisbon está escondida. E se soubesse não contaria pra você.
-Ela é uma foragida, acusada
de ter matado um importante empresário e não podemos deixar que isso cause
problemas pra a imagem do CBI. Entendeu? –disse La Roche.
-Você está preocupado
com a imagem do CBI, e não com o fato de Lisbon ser inocente ou não. É assim
que conheço as pessoas, agente La Roche! –falou Jane.
-A investigação sobre a
morte de Dawson está nas mãos do agente Kirkland. E parece que antes de cometer
o crime, a agente Lisbon saiu pra beber com Kirkland. –disse La Roche olhando
pra Jane.
-Não me diga! –falou
Jane sério.
-A situação de Lisbon
está muito complicada! Até conseguiram as impressões digitais dela na cena do
crime. –revelou o agente La Roche.
-Que rapidez! Por acaso
pediram a ajuda da equipe do CSI? –questionou Jane.
-Engraçadinho! Estou de
olho em você! –disse saindo em direção ao elevador.
Cho, Van Pelt e Rigsby olharam pra Jane, que parecia estar muito
preocupado com a situação de Lisbon. E o trio de agentes sabia que precisavam
ajudar a provar a inocência de Lisbon naquele caso de homicídio, antes que ela
fosse presa.
-Eu vou investigar
sobre a vida de Fred Dawson e sua ligação com Volker. –disse Van Pelt olhando
pra Jane.
-Precisamos saber se os
dois eram inimigos. –falou Jane.
-E a ligação de
Kirkland com Volker? –questionou Rigsby.
-Eu vou atrás disso! –comentou Cho.
-Eu e Rigsby temos que
ver a cena do crime, e achar alguma coisa que ajude Lisbon. –falou Patrick Jane
sério e preocupado.
-E se o agente Kirkland
desconfiar? –perguntou Van Pelt.
-Nós temos o direito de
ajudar na investigação, não é? –disse Jane.
A tarde foi de investigação e pouco descanso para Cho, Van Pelt, Rigsby
e Jane. Eles precisavam conseguir pistas para solucionar o caso e inocentar
Lisbon. O problema era Kirkland que não estava gostando de ver a equipe de
Lisbon, trabalhando na mesma investigação. Isso poderia gerar algum problema
pra ele e Volker.
Estava anoitecendo, quando Jane se
encontrou com Van Pelt, Cho, Rigsby numa lanchonete da cidade. Eles precisavam
conversar sobre a investigação da morte de Fred Dawson em um lugar longe do
CBI. Já que ninguém poderia saber que estavam ajudando Lisbon a provar sua
inocência.
-Frederic “Fred"
Dawson era um homem muito rico, dono de várias empresas na Califórnia e no
Texas. Solteiro, e conhecido por seus inúmeros casos com modelos. Descobri que
ele e Volker eram sócios numa empresa há cinco anos, mas tiveram um
desentendimento recente numa festa em Los Angeles. Segundo testemunhas, os dois
trocaram ofensas e Fred agrediu Volker. A última vez que viram Fred Dawson foi
num posto de gasolina perto do hotel onde encontraram o corpo dele. - falou Van
Pelt.
-Isso é bom! –disse Jane.
-Eu investiguei sobre
Kirkland. E parece que quem ajudou a colocá-lo na Segurança Nacional foi Tommy
Volker! –revelou Cho.
-São amiguinhos! –comentou
Jane.
-A perícia encontrou
drogas no corpo de Dawson, isso mostra que antes de ser morto, o drogaram.
–comentou Rigsby.
-Vamos juntar as peças
desse quebra-cabeça, e assim saberemos como ajudar Lisbon. –falou Patrick Jane
sério.
-Só conseguirei as
filmagens do bar onde Lisbon e Kirkland estiveram amanhã de manhã. –falou Van
Pelt.
-E do posto de gasolina
onde Dawson foi visto? –questionou Jane.
-Eles não gravam, só
filmam! –respondeu Van Pelt.
-Bertran está desconfiado
que estamos ajudando Lisbon. –comentou Cho.
-Eu sei! –falou Jane.
-Temos que tomar cuidado!
–disse Van Pelt.
-Pessoal, amanhã continuamos!
– falou Jane se levantando da cadeira.
-Aonde vai? –perguntou
Rigsby curioso.
-Eu preciso fazer uma
coisa importante! –respondeu Jane saindo da lanchonete.
-Onde será que Jane
escondeu Lisbon? –questionou Cho sério.
-Ele é esperto! E está
ajudando Lisbon, isso que importa. –falou Van Pelt.
-É melhor irmos embora!
–disse Rigsby.
Enquanto Van Pelt, Cho e Rigsby estavam saindo da lanchonete, e cada um
seguindo um caminho diferente. Patrick Jane estava em seu carro indo para o
apartamento de Lisbon. Ele tinha que pegar algumas roupas, o notebook e arma
dela. E estava tudo planejado pra que ele entrasse no apartamento.
Duas horas
depois ...
Teresa
Lisbon estava preparando um jantar com o pouco que tinha na casa. Ela sorriu ao
pensar que Jane vivia a base de chá e sopa de frango, era só isso que tinha
naquela casa. E ao ouvir o barulho do carro, viu que era Jane. Ele saiu do
carro com algumas sacolas e entrou na casa com um sorriso.
-Boa Noite! Como passou o
dia?
-Entediada! –respondeu
Lisbon.
-Eu consegui entrar no seu
apartamento, e trouxe algumas coisas. –disse Jane.
-E ninguém viu você?
–questionou.
-Não! –respondeu
entregando as sacolas pra Lisbon.
-Uau! Algumas roupas, meu
notebook e minha arma. Muito Obrigada! –falou Lisbon.
-Ah! E não me esqueci das
calcinhas! –disse Jane rindo.
-Jane! Por favor, não me
deixe envergonhada em saber que pegou as minhas peças intimas!
-Estou sentindo cheiro de sopa de
frango! –falou Jane.
-Só existe isso aqui!
–comentou Lisbon.
-Teresa, não estou
acostumado com visitas!
-Jane! –disse Lisbon.
-Eu comprei algumas coisas
pra que você não passe fome aqui. – comentou Jane mostrando uma sacola de
supermercado.
-Que bom! E como foi no
CBI? –perguntou Lisbon.
-Teresa, eu tenho muitas
novidades pra você! –respondeu Jane.
-Jane! Eu quero saber de
tudo! –disse Lisbon.
-Então senta na cadeira,
que a conversa vai ser longa! –falou Patrick Jane sério.
Continua...
Oh! E o que vai acontecer?
E a primeira noite de Lisbon e Jane
na mesma casa?
Uau! Aguarde a continuação de
“Imperfeição”.
Ai a pessoa fica uns dias sem entra na net, e quando entra descobre tem uma novo fic no pedaço, ai corre pra ler. Ai começa ficar emocionate a fic e o que acontece continua. É pra deixar qualquer um doido né Lu! Continua e logo por favor!
ResponderExcluirTipo assim, pq parou na melhor parte ? Quero Jisbon logo!
ResponderExcluir