sábado, 12 de janeiro de 2013

Imperfeição Parte 2


Autora: Luciana
Fanfic: da série The Mentalist.
Censura: 17 anos
Categoria: Drama /Romance

                     Patrick Jane dirigiu o carro até uma casa simples escondida entre algumas árvores. Lisbon observou o local, e não podia acreditar que ele estava morando naquela casa. Era um lugar afastado, e sem nenhum conforto.
                             -Jane, você está morando aqui?
                             -Sim! –respondeu abrindo a porta.
                             -Aqui é tão...
                             -Simples? É verdade! Aviso que não tem cama, só um colchão! –comentou Jane.
                             -Pelo menos tem cozinha e banheiro! –falou Lisbon.
                             -Você pode usar essa camisa! –disse Jane olhando pra Lisbon.
                             -Eu preciso tomar um banho e trocar de roupa. Sua camisa vai servir! –disse Lisbon.
                             -Vou preparar um chá e algo pra comer! –falou Jane.
                             -Muito Obrigada por me ajudar! –disse Lisbon indo para o banheiro.
                  Jane estava pensativo enquanto preparava o chá e um lanche para Lisbon. Ele sabia que a armadilha planejada por Volker, não seria fácil de ser desmascarada. Aquele homem era esperto e poderoso, e queria acabar com a vida profissional de Lisbon. Jane ouviu quando Lisbon ligou o chuveiro e sorriu.
                                                  Minutos depois...

                  Lisbon apareceu usando a camisa de Jane e com os cabelos molhados. E ele tentou disfarçar o sentimento que atormentava o seu coração, ao vê-la daquele jeito.
                             -Até que você fica bem usando a minha camisa. –comentou Jane.
                             -Engraçadinho! –disse Lisbon.
                             -Você tem que queimar as suas roupas! –falou Jane sério.
                             -Eu sei! –respondeu Lisbon.
                             -E tenho que ir trabalhar no CBI! –comentou Jane.
                             -Não podem desconfiar que você está me ajudando. –falou Lisbon.
                             -Vão desconfiar! Mas eu sou esperto! –disse rindo.
                             -Jane, eu tenho que conseguir provas contra Volker e Kirkland. –disse Lisbon triste.
                             -Vamos conseguir! E vou tentar entrar no seu apartamento pra pegar algumas roupas pra você. –disse Patrick Jane observando como Lisbon ficava sensual com aquela camisa.
                             -Eu agradeço! –falou Lisbon.
                             -E você pode ficar aqui, e cuidar da casa. –disse Jane sorrindo.
                             -Acho que não tem muita coisa pra fazer aqui! –respondeu Lisbon pegando a xícara de chá das mãos dele.
                             -Eu vou tomar um banho e trocar de roupa. Tenho que ir ao CBI! –falou Jane.
                             -Claro! –disse Lisbon observando Jane tirar o colete e depois a camisa.
                 Patrick Jane entrou no banheiro, e pensou em Lisbon. Não sabia o que fazer com aquela paixão ou seria amor que sentia por ela há anos?! Ele sempre soube esconder esse sentimento, mas agora estava ficando difícil, ainda mais tendo Lisbon naquela casa. E Jane fechou os olhos sentindo a água descer pelo o seu corpo, e imaginou Lisbon com ele debaixo daquele chuveiro. Ele podia sentir o cheiro da pele de Lisbon, e o gosto do beijo na sua boca. Era a imaginação de um homem ardendo de paixão.
                 Lisbon estava comendo o lanche preparado por Jane, quando o viu sair do banheiro com uma toalha enrolada no quadril. Ela suspirou e continuou calada. Não podia mais negar pra si mesma, que era apaixonada por aquele homem.
                             -Desculpe, Lisbon! É que não estou acostumado com mulher aqui! –disse Jane pegando a roupa que iria usar naquele dia.
                             -Não precisa se desculpar! –falou Lisbon.
                             -Eu vou para o banheiro! –disse Jane.
                             -Ok! –falou Lisbon.
                 Teresa Lisbon não pode deixar de observar o corpo de Jane, e ficou vermelha só de imaginar um beijo daquele homem.
                
                 E em alguns minutos, Patrick Jane surgiu vestido elegantemente, e se despediu de Lisbon indo para o prédio do CBI. Ela se sentiu solitária naquela casa, e tinha medo que não conseguisse provas contra Volker. Isso acabaria de vez com o seu trabalho como agente do CBI. E pegou as roupas manchadas de sangue, e queimou nos fundos da casa. Para passar o tempo, Lisbon começou a limpar e arrumar os poucos móveis que tinham na casa.

                                    No prédio do CBI...

               Todos os agentes estavam comentando sobre o caso de homicídio, envolvendo Lisbon. E Cho, Van Pelt e Rigsby assistiam na TV, uma reportagem sobre o assunto, quando Jane chegou ao CBI.
                         -Oi, Jane! –disse Van Pelt.
                         -Bom dia! –respondeu Jane preocupado.
                         -Você soube que Lisbon está sendo acusada de ter matado Fred Dawson? -perguntou Rigsby sério e preocupado com a situação da chefe.
                         -Estou sabendo! E quem é esse Fred Dawson? –perguntou Jane.
                         -É um empresário muito rico, e sócio de Tommy Volker. –respondeu Cho.
                         -Interessante! E vocês acreditam que Lisbon cometeu esse crime? –questionou Jane.
                         -Se ele tentou fazer alguma coisa contra ela, pode ter sido legítima defesa. –disse Rigsby.
                         -Eu não acredito que ela matou esse homem. –falou Cho.
                         -Nem eu! –disse Van Pelt.
                         -Que bom! Eu preciso da ajuda de vocês pra inocentar Lisbon. –comentou Jane.
                         -O quê? Você sabe onde Lisbon está? –perguntou Van Pelt.
                         -Não posso dizer! Lisbon caiu numa armadilha planejada por Volker com a ajuda do agente Kirkland. –revelou Patrick Jane.
                         -Como? –disse Rigsby.
                         -Eu vou contar tudo, mas eu quero a ajuda de vocês! –disse Jane.
                         -Claro! –falou Cho.
            Jane contou tudo que sabia sobre o caso, mas não revelou onde estava Lisbon. E pediu o apoio de Cho, Rigsby e Van Pelt para encontrar provas contra Volker e Kirkland. Só assim conseguiriam provar que Lisbon não tinha cometido nenhum crime, como todos estavam acreditando no CBI.
                        -Jane, pode contar comigo pra ajudar Lisbon. –disse Cho sério.
                        -Eu também! –falou Van Pelt.
                        -Vamos provar que isso tudo foi uma armadilha! –comentou Rigsby.
                        -É isso pessoal! –falou Jane.
                        -Como ela está? –perguntou Van Pelt.
                        -Assustada! –respondeu Jane observando que La Roche estava se aproximando e mudou o assunto pra disfarçar.
                        -Jane, precisamos conversar! –disse La Roche.
                        -Sobre o quê? –perguntou Jane sério.
                        -Agente Lisbon! –respondeu La Roche.
                        -Eu estou sabendo do caso, mas não acredito que Lisbon matou esse Fred Dawson.
                        -Onde a agente Lisbon está agora? –perguntou La Roche.
                        -Não sei! –respondeu Jane mentindo.
                        -Escuta aqui Jane, se você estiver escondendo a agente Lisbon, saiba que será declarado cumplice dela. –falou La Roche com a voz baixa.
                        -Já falei que não sei onde Lisbon está escondida. E se soubesse não contaria pra você.
                        -Ela é uma foragida, acusada de ter matado um importante empresário e não podemos deixar que isso cause problemas pra a imagem do CBI. Entendeu? –disse La Roche.
                        -Você está preocupado com a imagem do CBI, e não com o fato de Lisbon ser inocente ou não. É assim que conheço as pessoas, agente La Roche! –falou Jane.
                        -A investigação sobre a morte de Dawson está nas mãos do agente Kirkland. E parece que antes de cometer o crime, a agente Lisbon saiu pra beber com Kirkland. –disse La Roche olhando pra Jane.
                        -Não me diga! –falou Jane sério.
                        -A situação de Lisbon está muito complicada! Até conseguiram as impressões digitais dela na cena do crime. –revelou o agente La Roche.
                        -Que rapidez! Por acaso pediram a ajuda da equipe do CSI? –questionou Jane.
                        -Engraçadinho! Estou de olho em você! –disse saindo em direção ao elevador.
            Cho, Van Pelt e Rigsby olharam pra Jane, que parecia estar muito preocupado com a situação de Lisbon. E o trio de agentes sabia que precisavam ajudar a provar a inocência de Lisbon naquele caso de homicídio, antes que ela fosse presa.
                        -Eu vou investigar sobre a vida de Fred Dawson e sua ligação com Volker. –disse Van Pelt olhando pra Jane.
                        -Precisamos saber se os dois eram inimigos. –falou Jane.
                        -E a ligação de Kirkland com Volker? –questionou Rigsby.
                        -Eu vou atrás disso! –comentou Cho.
                        -Eu e Rigsby temos que ver a cena do crime, e achar alguma coisa que ajude Lisbon. –falou Patrick Jane sério e preocupado.
                        -E se o agente Kirkland desconfiar? –perguntou Van Pelt.
                        -Nós temos o direito de ajudar na investigação, não é? –disse Jane.
             A tarde foi de investigação e pouco descanso para Cho, Van Pelt, Rigsby e Jane. Eles precisavam conseguir pistas para solucionar o caso e inocentar Lisbon. O problema era Kirkland que não estava gostando de ver a equipe de Lisbon, trabalhando na mesma investigação. Isso poderia gerar algum problema pra ele e Volker.
            Estava anoitecendo, quando Jane se encontrou com Van Pelt, Cho, Rigsby numa lanchonete da cidade. Eles precisavam conversar sobre a investigação da morte de Fred Dawson em um lugar longe do CBI. Já que ninguém poderia saber que estavam ajudando Lisbon a provar sua inocência.
                      -Frederic “Fred" Dawson era um homem muito rico, dono de várias empresas na Califórnia e no Texas. Solteiro, e conhecido por seus inúmeros casos com modelos. Descobri que ele e Volker eram sócios numa empresa há cinco anos, mas tiveram um desentendimento recente numa festa em Los Angeles. Segundo testemunhas, os dois trocaram ofensas e Fred agrediu Volker. A última vez que viram Fred Dawson foi num posto de gasolina perto do hotel onde encontraram o corpo dele. - falou Van Pelt.
                     -Isso é bom! –disse Jane.
                     -Eu investiguei sobre Kirkland. E parece que quem ajudou a colocá-lo na Segurança Nacional foi Tommy Volker! –revelou Cho.
                     -São amiguinhos! –comentou Jane.
                     -A perícia encontrou drogas no corpo de Dawson, isso mostra que antes de ser morto, o drogaram. –comentou Rigsby.
                     -Vamos juntar as peças desse quebra-cabeça, e assim saberemos como ajudar Lisbon. –falou Patrick Jane sério.
                     -Só conseguirei as filmagens do bar onde Lisbon e Kirkland estiveram amanhã de manhã. –falou Van Pelt.
                     -E do posto de gasolina onde Dawson foi visto? –questionou Jane.
                     -Eles não gravam, só filmam! –respondeu Van Pelt.
                     -Bertran está desconfiado que estamos ajudando Lisbon. –comentou Cho.
                     -Eu sei! –falou Jane.
                     -Temos que tomar cuidado! –disse Van Pelt.
                     -Pessoal, amanhã continuamos! – falou Jane se levantando da cadeira.
                     -Aonde vai? –perguntou Rigsby curioso.
                     -Eu preciso fazer uma coisa importante! –respondeu Jane saindo da lanchonete.
                     -Onde será que Jane escondeu Lisbon? –questionou Cho sério.
                     -Ele é esperto! E está ajudando Lisbon, isso que importa. –falou Van Pelt.
                     -É melhor irmos embora! –disse Rigsby.
            Enquanto Van Pelt, Cho e Rigsby estavam saindo da lanchonete, e cada um seguindo um caminho diferente. Patrick Jane estava em seu carro indo para o apartamento de Lisbon. Ele tinha que pegar algumas roupas, o notebook e arma dela. E estava tudo planejado pra que ele entrasse no apartamento.
                                
                                     Duas horas depois ...

              Teresa Lisbon estava preparando um jantar com o pouco que tinha na casa. Ela sorriu ao pensar que Jane vivia a base de chá e sopa de frango, era só isso que tinha naquela casa. E ao ouvir o barulho do carro, viu que era Jane. Ele saiu do carro com algumas sacolas e entrou na casa com um sorriso.
                     -Boa Noite! Como passou o dia?
                     -Entediada! –respondeu Lisbon.
                     -Eu consegui entrar no seu apartamento, e trouxe algumas coisas. –disse Jane.
                     -E ninguém viu você? –questionou.
                     -Não! –respondeu entregando as sacolas pra Lisbon.
                     -Uau! Algumas roupas, meu notebook e minha arma. Muito Obrigada! –falou Lisbon.
                     -Ah! E não me esqueci das calcinhas! –disse Jane rindo.
                     -Jane! Por favor, não me deixe envergonhada em saber que pegou as minhas peças intimas!
                     -Estou sentindo cheiro de sopa de frango! –falou Jane.
                     -Só existe isso aqui! –comentou Lisbon.
                     -Teresa, não estou acostumado com visitas!
                     -Jane! –disse Lisbon.
                     -Eu comprei algumas coisas pra que você não passe fome aqui. – comentou Jane mostrando uma sacola de supermercado.
                     -Que bom! E como foi no CBI? –perguntou Lisbon.
                     -Teresa, eu tenho muitas novidades pra você! –respondeu Jane.
                     -Jane! Eu quero saber de tudo! –disse Lisbon.
                     -Então senta na cadeira, que a conversa vai ser longa! –falou Patrick Jane sério.

                                             Continua...

            Oh! E o que vai acontecer?
            E a primeira noite de Lisbon e Jane na mesma casa?
            Uau! Aguarde a continuação de “Imperfeição”.
            

                     
                  
                     

2 comentários:

  1. Ai a pessoa fica uns dias sem entra na net, e quando entra descobre tem uma novo fic no pedaço, ai corre pra ler. Ai começa ficar emocionate a fic e o que acontece continua. É pra deixar qualquer um doido né Lu! Continua e logo por favor!

    ResponderExcluir
  2. Tipo assim, pq parou na melhor parte ? Quero Jisbon logo!

    ResponderExcluir

COMENTÁRIOS DE ANÔNIMOS E COM OFENSAS SERÃO EXCLUÍDOS DO BLOG.
DEIXE O SEU COMENTÁRIO, MAS NÃO ESQUEÇA DE SE IDENTIFICAR COM SEU NOME. MUITO OBRIGADA!