quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Imperfeição Parte 1


Autora: Luciana
Fanfic: da série The Mentalist.
Censura: 17 anos.
Categoria: Drama /Romance
Observação: Começando uma nova Fanfic!


                 Teresa Lisbon estava sentada ao lado de Robert Kirkland, num conhecido bar da cidade de Sacramento. Ela aceitou o convite para sair com Kirkland naquela noite, e se sentia vaidosa ao ver um homem a cortejando. Na verdade, Lisbon ficou atraída pelo charme daquele homem, apesar de uma desconfiança que ainda permanecia em sua mente. Mas o que a agente do CBI queria mesmo, era esquecer o sentimento que escondia há anos em seu coração. Um sentimento que se tornava a cada dia mais forte pelo último homem que deveria amar –Patrick Jane.
                 Ela sorria com os comentários de Kirkland, e tomava uma bebida. Distraída, Lisbon não percebeu um sinal que Kirkland fez para um garçom. O rapaz se aproximou da mesa com uma garrafa de vinho, e deixou na mesa.
                         -Teresa, esse vinho é muito bom! –disse Kirkland colocando o vinho numa taça.
                         -Bob, mais bebida! –falou Lisbon sorrindo.
                         -Você tem que relaxar, Teresa! –disse Kirkland.
                         -Eu sei! –respondeu Lisbon pegando a taça de vinho e bebendo.
                         -Então Teresa, como é trabalhar com Patrick Jane? –perguntou Kirkland.
                         -Complicado! Ele sempre causa alguma confusão. –respondeu Lisbon sentindo sono.
                         -Eu acho que está na hora de irmos embora! Você parece cansada. –falou Kirkland.
                         -Sim! Estranho! Estou me sentindo um pouco tonta. –disse Lisbon.
                         -Deve ser a bebida! –comentou Kirkland.
                         -Acho que não deveria ter bebido desse jeito. –falou Lisbon.
                         -Eu te levo até o seu apartamento. –disse Bob Kirkland.
          Lisbon entrou no carro de Kirkland, e acabou desmaiando de sono. Ela não sabia, mas tinha sido drogada. Aproveitando que a armadilha estava dando certo, o agente Kirkland fez uma misteriosa ligação.
                         -Deu tudo certo!
                         -Ótimo! Você sabe o que fazer agora. –disse um homem.
                         -Claro! –respondeu Kirkland.

                                              Horas depois...

         Lisbon acordou sentindo uma forte dor de cabeça, e percebeu que não estava em seu apartamento. E ao observar a própria roupa, viu sangue em sua blusa. Assustada, ela se levantou da cama, e um homem estava caído no chão morto. Havia muito sangue, e Lisbon ficou desesperada porque não se lembrava de como foi parar naquele quarto de hotel. E nem quem era aquele homem. A única coisa que se lembrava era que tinha bebido com Kirkland num bar e que ele disse que a levaria de volta para o seu apartamento. Já que ela estava se sentindo um pouco tonta por causa da bebida. E agora ela estava confusa e com as roupas manchadas de sangue de um homem desconhecido.
        Desesperada com a situação, Lisbon usou o celular para pedir ajuda a única pessoa que podia confiar naquele momento.
                        -Jane, sou eu! Eu preciso de sua ajuda! –falou Lisbon.
                        -O que aconteceu? –perguntou Jane dentro do carro.
                        -Eu preciso de você! –disse Lisbon chorando.

         Teresa Lisbon saiu nervosa do quarto, e caminhou em direção aos fundos do hotel, onde foi esperar a chegada de Jane. Não demorou muito pra que ele chegasse com o seu carro. E ficou surpreso em ver Lisbon chorando.
                       -Lisbon, o que aconteceu? –perguntou preocupado.
                       -Eu não sei! Esse sangue em minha roupa é de um homem. –respondeu Lisbon tremendo.
                       -Que homem? –perguntou Jane.
                       -Não conheço! Está morto num quarto desse hotel. E eu não sei como cheguei aqui.
                       -Calma Lisbon! Esse homem fez alguma coisa com você? –perguntou Jane nervoso.
                       -Eu acho que não! Acordei usando as minhas roupas. –disse Lisbon chorando.
                       -Lisbon entre no meu carro, que eu vou ao quarto onde está o homem morto. –falou Jane.
                       -Jane, temos que chamar a polícia! –disse Lisbon.
                       -Entre no carro! –falou Jane.
                       -Cuidado! –disse Lisbon.
       Lisbon entrou no carro, e observou quando Jane entrou pela porta dos fundos do hotel. Era um lugar simples, sem nenhum luxo e não havia muita segurança. Ainda era de madrugada, e Jane tinha que ser rápido antes que alguém do hotel descobrisse o corpo do homem misterioso.
        Ele entrou no quarto que Lisbon que havia indicado, e observou o homem caído no chão. Havia muito sangue no chão e na cama também. Jane continuou observando, e sentiu que alguém tinha preparado uma armadilha para Lisbon. E ela tinha que sair do local rápido.

       Lisbon estava nervosa e rezava, quando Jane entrou no carro e disse:
                     -Temos que sair daqui rápido!
                     -Jane, temos que comunicar sobre o homem morto. –disse Lisbon.
                     -Lisbon, isso é uma armadilha muito bem planejada contra você. –falou Jane ligando o carro.
                     -Como? Jane e se eu matei esse homem? –disse Lisbon.
                     -Não acredito! Alguém deve ter drogado você pra que fosse acusada de matar esse homem. Eu senti um cheiro diferente no quarto. Parecia um perfume caro e sofisticado. –comentou Jane dirigindo o carro pra longe do hotel.
                     -Se isso foi uma armadilha, eu só posso pensar numa pessoa que deseja acabar comigo.
                     -Volker! –falou Jane.
                     -Sim! Mas como? –questionou Lisbon.
                     -Com quem você estava antes disso tudo acontecer? –perguntou com ciúmes.
                     -Bob Kirkland! Ele me convidou pra sair e eu aceitei. –respondeu Lisbon.
                     -Bebeu alguma coisa? –questionou.
                     -Bebi! Eu fiquei tonta e Kirkland disse que me levaria para o meu apartamento. –respondeu Lisbon um pouco constrangida.
                     -Agente Kirkland colocou alguma droga em sua bebida. –comentou Jane.
                     -Se isso for verdade, ele está ajudando Tommy Volker há muito tempo. –disse Lisbon.
                     -E você caiu no charme dele! –falou Jane sério.
                     -Jane! –disse Lisbon ainda constrangida.
                     -Não precisa me explicar nada! –comentou Jane dirigindo o carro.
                     -Eu fui ingênua em acreditar na conversa de Kirkland. –disse Lisbon.
                     -Agora você vai para o seu apartamento, e nem pense em ligar para o CBI falando sobre o que aconteceu. –disse Patrick Jane.
                     -Jane! Se Volker armou de me acusar de ter matado esse homem, ele pode ter forjado provas contra mim. E eu estou perdida! –falou Lisbon olhando pra Jane.
                     -Eu vou ajudar você! –disse Jane preocupado.

                                  Minutos depois...

        Patrick Jane parou o carro numa rua próxima do apartamento de Lisbon, e observou que havia viaturas da polícia no local. Lisbon ficou nervosa, e não sabia o que fazer naquele momento. Provavelmente, já tinham encontrado o corpo do homem naquele quarto de hotel, e ela agora era suspeita de um homicídio.
                    -Ele foi rápido! –disse Jane.
                    -Jane, o que vou fazer? –falou Lisbon com lágrimas nos olhos.
                    -Você não pode voltar para o seu apartamento. –comentou Jane sério.
                    -Está quase amanhecendo, e agora vou ser suspeita de um crime que não cometi. O meu trabalho como agente do CBI está perdido! –falou Lisbon desesperada.
                    -Calma, Teresa! Eu vou esconder você em um lugar seguro, e vou te ajudar a provar que isso tudo foi uma armadilha planejada por Volker e Kirkland. –disse Jane comovido com Lisbon.
                    -Nunca imaginei que isso fosse acontecer comigo. Vou ser foragida agora?
                    -Lisbon, vamos sair daqui! –disse Jane ligando o carro.
                    -Preciso trocar essa roupa. –comentou Lisbon.
                    -Você vai fazer isso! –falou Jane dirigindo o carro.
                    -E estamos indo pra que lugar? –perguntou Lisbon.
                    -Não seja tão curiosa! –respondeu Patrick Jane preocupado com a situação de Lisbon.
                    -Jane, muito obrigada! –disse Lisbon.
                    -Não precisa agradecer! Você me ajudou muitas vezes em todos esses anos no CBI.
                    -Sim! –falou Teresa Lisbon olhando pra Jane.
          
                                        Enquanto isso...

        Volker estava sentado em sua confortável cadeira e observando o sol surgindo no céu de Sacramento, de seu luxuoso apartamento. Ele sorria, e pensava que a sua inimiga Teresa Lisbon, estava com sérios problemas. A honesta agente Lisbon, estava sendo acusada de ter matado um homem com violência. E agora estava sendo procurada por toda a cidade. Volker sabia que a armadilha que planejou com a ajuda de Kirkland tinha sido perfeita. A única coisa que ele não esperava era que ela acordasse antes de amanhecer e fugisse do local. O que Volker queria era que Lisbon estivesse ainda no quarto daquele hotel barato, na hora em que a polícia chegou à cena do crime. Mas mesmo assim, ele estava comemorando a derrota de sua inimiga.

                                          Continua...
          

             

2 comentários:

  1. Já quero mais, já sou fã ! Já amei, já tudo tudo de bom !

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  2. :O eu tava esperando por uma fic assim,então a unica coisa q eu tenho pra dizer é MUITO OBRIGADA LUCIANA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! e pelo amor de Deus CONTINUA LOGO

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