sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A Sombra de Red John Parte 12


Autora: Luciana
Fanfic: da série The Mentalist.
Censura: 16 anos.
Categoria: Suspense/ Jisbon.

         Beatriz e Lisbon continuavam naquele porão, e nem imaginavam que Red John observava as duas por uma câmera instalada no local. De onde ele estava, podia ver a jovem Beatriz Nogales chorando se sentindo culpada pelo o que acontecia, e Lisbon tentando acalmar a garota. Ele sorria e usando um modificador de voz, se comunicou com elas no porão.
              -Olá! Espero que estejam bem!
              -Quem está falando? –perguntou Lisbon escutando a voz desconhecida no porão.
              -Só pode ser Red John! –disse Beatriz.
              -Sim. Sou eu! E fico feliz em poder conversar com duas mulheres tão corajosas. Confesso que admiro as duas. –disse Red John.
              -Psicopata nojento! –gritou Beatriz com raiva.
              -Vejo que você me odeia mesmo! Admiro a sua coragem em querer me enfrentar usando aquele seu blog. –comentou o homem misterioso.
              -Eu tenho nojo de você. –disse Beatriz nervosa.
              -Beatriz, você é muito jovem pra ter tanto ódio em seu coração. –falou Red John.
              -Você matou a minha irmã. Eu te odeio! –gritou a jovem.
              -Por que você não mostra a sua cara? –questionou Lisbon.
              -Minha querida Teresa Lisbon, como está Patrick Jane? Confesso que essa obsessão dele por mim está me preocupando. –comentou Red John.
              -Como pode falar isso? Você matou a mulher e a filha dele. –disse Lisbon percebendo a câmera no porão.
              -Esse homem é um monstro! Não entende o que é a dor de uma pessoa que perde alguém. Seu psicopata dos infernos! –falou Beatriz com muita raiva.
              -Oh! Estou tão comovido com as suas doces palavras, querida Beatriz! –disse Red John debochando.
              -Vamos ser mortas? –perguntou Lisbon.
              -Estou pensando! –disse o homem misterioso.
              -Eu sei que está por trás das mortes de Brian Alvarez e Edward Stanley. –comentou Beatriz olhando para a câmera.
              -Claro, os dois amiguinhos de Bia! Sabe Beatriz, eu visito sempre o seu blog, e fico surpreso em ver tantas pessoas interessadas em saber quem eu sou. E confesso que dei risada com a recompensa de seis milhões de dólares que ofereceu por informações sobre mim. Não acho que você tenha esse dinheiro, ou estou enganado? –falou Red John.
              -Não vou te responder, seu covarde! –disse Beatriz olhando pra câmera.
              -Você é uma jovem bonita. –comentou.
              -Está usando alguma coisa pra mudar a sua voz. Isso mostra que é alguém conhecido! –falou Beatriz sabendo que estava certa.
              -Pense o que quiser. –disse o homem.
              -Então é alguém conhecido? –questionou Lisbon.
              -Agente Lisbon, isso aqui não é um interrogatório do CBI. –respondeu Red John.
              -Não vai responder, covarde?! –disse Beatriz.
      E não teve resposta nenhuma do homem misterioso. E as duas se olharam tendo a certeza que Red John era alguém conhecido, por isso mudou a voz pra falar com elas.

      Enquanto isso no prédio do CBI, todos preocupados com o sequestro de Lisbon e a jovem Beatriz. E a equipe do CBI, junto com a polícia de Sacramento estava em busca de pistas sobre o que tinha acontecido. O agente Mancini tentando não parecer suspeito, disse que estaria disposto a ajudar a todos no caso. Mas não conseguiu convencer Patrick Jane, que sabia do envolvimento dele no sequestro também.
             -Eu espero que as duas estejam bem. –comentou Van Pelt  sentada em sua cadeira.
             -Eu também! –disse Rigsby olhando pra Cho.
             -Temos informações de que esse sequestro tem ligação com as mortes de Brian Alvarez e Edward Stanley. –falou Minelli perto de Patrick Jane.
             -Como podem ter certeza disso? –questionou Jane.
             -Alguém ligou para a polícia dando essa informação há poucos minutos. –respondeu Minelli.
             -E a pessoa se identificou? –perguntou Jane curioso.
             -Não! Mas avisou que as duas foram sequestradas a mando de Red John. –contou Minelli.
             -Estranho! –disse Jane pensativo.
             -E se Red John... –disse Van Pelt.
             -Não, ele não fez isso ainda. Elas estão vivas. –comentou Jane.
             -Toda a polícia de Sacramento está atrás delas. Vamos encontra-las! –disse Minelli observando Mancini que fazia um sinal pra ele.
             -É claro! –falou Cho.
             -Jane, a família da sua namorada foi avisada do acontecido. E a mãe dela avisou que está vindo de Nova York. –avisou Minelli saindo.
             -Finalmente, vai conhecer a sogra. –comentou Rigsby.
             -Sim. –respondeu Patrick Jane olhando para Mancini conversando com Minelli.
     Jane sabia que teria que fazer alguma coisa. Não poderia esperar muito tempo, porque as duas estavam nas mãos de Red John, e ele não sabia até quando o psicopata as manteria  viva. E decidiu seguir os passos do agente Gabe Mancini.

    Mancini deixou o prédio do CBI e entrou em seu carro. Ele não percebeu que estava sendo seguido pelo consultor do CBI. Dirigindo até um parque, ele encontrou um homem que havia participado do sequestro.
            -Então, como vão as coisas? –perguntou Mancini.
            -Tudo certo! Elas foram levadas para o lugar combinado. E agora o chefe é quem vai cuidar delas. –respondeu o homem desconhecido.
            -Esse dinheiro é a segunda parte do que combinamos. –disse Mancini.
            -Ótimo! Vai ser dividido com os outros que participaram do “trabalho”. –falou o homem  sorrindo e pegando o envelope com o dinheiro.
            -Pode dizer pra todos sumirem de Sacramento. –disse o agente Mancini sem saber que estava sendo observado por Patrick Jane.
            -Entendi! –respondeu o homem entrando no carro e saindo do parque.
   Gabe Mancini observou o homem saindo do parque no carro. E ele ficou pensativo sobre o que estava acontecendo. Jane estava de longe observando tudo, e agora tinha certeza que através de Mancini chegaria até o lugar onde estavam Lisbon e Beatriz. E quem sabe poderia encontrar Red John no final daquilo tudo.

                        24 horas depois...
    Lisbon sentia o corpo dormente de tanto tempo sentada naquela cadeira. Não havia se alimentado, e nem bebido água. Ela sentia sede, assim que nem Beatriz que não suportava mais aquele silêncio. Era um silêncio atormentador naquele porão. E ela sentia que Red John estava querendo torturar as duas com tudo aquilo. Elas não sabiam o que ele pretendia fazer, e isso era uma tortura psicológica. Até quando elas continuariam naquele porão? Era o que se perguntava Lisbon em seus pensamentos.
    Beatriz olhou pra Lisbon e disse:
            -Será que ele quer nos matar de fome e de sede? Minha cabeça está até doendo.
            -Não sei. Acho que é tortura mesmo! –respondeu Lisbon.
            -Eu não escuto nenhum barulho de carro ou de pessoas falando. Acho que estamos em algum lugar deserto. –comentou Beatriz.
            -Só pode ser! E os braços estão doendo. –disse a agente um pouco triste.
            -Você acha que vão nos encontrar? –perguntou a jovem.
            -Eu acredito que o CBI está tentando nos encontrar e descobrir quem planejou o nosso sequestro. –respondeu com a voz baixa.
            -Patrick deve está muito preocupado. –comentou Beatriz.
            -E eu estou preocupada com o que ele pode fazer. –disse Lisbon.
            -Ele é meio louco! –disse sorrindo.
             -Vocês são parecidos! –comentou Lisbon.
            -Teresa, eu sinto muito por tudo isso. Se eu não tivesse colocado Patrick e você nessa história, nada disso estaria acontecendo. –falou Beatriz Nogales se sentindo culpada.
            -Bia, não fique assim! Agora temos que ser fortes e enfrentar isso tudo de frente. –disse Lisbon com a voz calma.
            -Você está com muita fome? –perguntou mudando de assunto.
            -Eu comeria duas pizzas agora. –respondeu Lisbon.
            -Eu também! –disse Beatriz.
    Red John observava as duas de onde estava, e sorria. O plano era fazer tortura psicológica, deixa-las com sede e fome alguns dias, e então mata-las. Ele pensava em como Patrick Jane ficaria ao ver as duas mortas. Red John queria atormentar ainda mais o consultor do CBI. E distraído com os seus diabólicos pensamentos, não percebeu quando Alexa Shultz se aproximou dele na sala.
           -Pensei que elas já estavam mortas.
           -Não, minha querida! Primeiro quero me divertir um pouco. –respondeu Red John sem mostrar o rosto.
           -Todos estão mobilizados em encontra-las. –comentou Alexa.
           -Eu sei disso! –disse Red John.
           -O que me preocupa é Gabe Mancini. –disse a agente Shultz.
           -Você acha que ele pode nos causar problemas? –questionou.
           -Não sei! Mas pode cometer algum erro. –respondeu a mulher séria.
           -Se ele nos causar problemas, daremos um jeito nele! –disse Red John.
           -Entendi! Agora tenho que ir. –falou Alexa Shultz se despedindo e deixando a sala.
   O homem misterioso escondido entre as sombras da sala,  pegou uma xícara de chá e tomou a bebida devagar. Red John sabia que Patrick Jane viria atrás de sua amada Teresa Lisbon , e de sua aliada Beatriz; e ele teria uma surpresa  para o mentalista. Mas será que o plano dele daria certo?

   Patrick Jane não deixou de seguir Mancini. E quando apareceu no CBI, naquela tarde de calor em Sacramento, encontrou uma mulher loira, de olhos castanhos esperando por ele.
        -Patrick Jane? –disse a mulher bem-vestida.
        -Sim. –respondeu Jane.
        -Eu sou Isabella Nogales, mãe de Beatriz. Posso falar com você? –disse a mulher séria.
        -Sim. Podemos conversar. –respondeu.
  Os dois caminharam até a sala de Teresa Lisbon, e a porta foi fechada.
        -É sobre o sequestro de Beatriz. –disse Jane.
        -Patrick Jane, não adianta mentir pra mim! Um agente do CBI disse que você namora a minha filha, e eu sei que é mentira. –disse Isabella.
        -Sabe? –disse curioso.
        -Eu fechei os olhos todos esses anos para as atitudes de Beatriz. Fingi que não sabia o que ela estava fazendo, mas agora não dá mais pra ignorar. –falou Isabella Nogales séria.
        -Você perdeu uma filha morta por Red John, assim como eu perdi. Sabe o que é sentir essa dor, e eu não poderia negar ajuda a Beatriz. –comentou Patrick Jane.
        -Ela investigou toda a sua vida desde que descobriu sobre a morte de sua esposa e filha. Isso se tornou uma obsessão, Patrick Jane! A minha filha colocou na cabeça que vai descobrir quem matou a irmã dela. E agora veja o resultado, ela foi sequestrada junto com essa agente do CBI Teresa Lisbon. –disse Isabella preocupada.
        -Beatriz não esqueceu do que viu no dia da morte da irmã. –falou Jane.
        -Eu sei! E confesso que me sinto culpada por tudo isso. Depois que perdi Eliza e mudei pra Nova York, eu deixei de lado a minha filha caçula. Foi o maior erro! Ela se trancava no quarto, e ficava escrevendo. Meu marido se entregou ao trabalho, viajava direto e eu tentava superar a dor de ter perdido uma filha, fazendo compras e convivendo com pessoas fúteis. –contou Isabella demostrando tristeza.
        -Eu sei o que é perder uma filha, entendo a sua dor. –comentou Patrick Jane.
        -Você perdeu a sua mulher também! –falou olhando pra Jane.
        -A minha família. –murmurou.
        -Quando Beatriz avisou que iria morar em Sacramento, com a desculpa de estudar numa Universidade, eu fingi que não sabia a verdade. Que ela queria encontrar Red John e ficar próxima de você. Minha filha viu em você um aliado contra o psicopata que matou a irmã dela. Confesso que eu e ela não somos amigas, não conversamos e nem nos falamos por celular. Ela nunca comentou comigo sobre os livros dela. Temos uma relação complicada, e a culpa é minha. Só tenho informações sobre Beatriz através de minha mãe que mora aqui. –revelou Isabella Nogales.
       -A avó de Beatriz mora em Sacramento. Que interessante! –disse Jane.
       -Sim. Ela decidiu continuar na Califórnia. –contou.
       -Mas Beatriz não pode desconfiar que a avó me conta sobre a vida dela. –disse Isabella.
       -E esse dinheiro que ela usa pra pagar os informantes? –perguntou o consultor do CBI curioso.
       -Meu marido deposita uma quantia todo mês na conta dela. E o meu sogro fez dela a sua única herdeira, com isso a minha filha pode usar o próprio dinheiro pra fazer o que quiser. Mas essa história de oferecer seis milhões no blog para provocar Red John passou dos limites. –respondeu.
       -Então sabe sobre o blog. –comentou.
       -Sim. Eu descobri sobre isso há poucos meses. E agora? Onde está a minha filha? Quando me avisaram do sequestro, eu peguei o primeiro voo de Nova York pra cá. Não avisei o meu marido, porque ele está no Brasil numa viagem de negócios. –disse Isabella Nogales.
       -Eu vou ajudar a encontrar Beatriz e Lisbon. Considero a sua filha como uma amiga. –falou Patrick Jane comovido.
       -Você terá a minha eterna gratidão se ajudar a minha filha! –disse Isabella abraçando Jane.
       -Red John não vai conseguir o que quer! –comentou Jane.
       -Estou disposta até ajuda-lo, Patrick Jane! Se precisar de algo me avise. –disse Isabella se despedindo.
  Jane viu a mãe de Beatriz sair e encontrar Minelli e o agente Mancini, que a informaram como estava as investigações sobre o sequestro. Cho, Rigsby e Van Pelt cumprimentaram Isabella Nogales em seguida, e comentaram:
       -A mãe de Beatriz é uma mulher muito elegante. Você viu a roupa e a bolsa dela? –disse Van Pelt.
       -E eu reparo em bolsa de mulher? –disse Rigsby.
       -É de uma grife muito famosa. –comentou Van Pelt.
       -É a sogra de Jane. –disse Cho.
  Van Pelt sorriu e não disse mais nada. Ela sabia só de olhar pra Jane, que ele e Lisbon estavam apaixonados. E que essa relação com Beatriz só podia ser uma mentira.

   A noite chegou na cidade de Sacramento, e Jane estava dentro do carro observando Mancini que conversava com Alexa Shultz. Jane sabia que não demoraria pra Gabe Mancini o levar até o cativeiro de Lisbon e Beatriz, já que não desconfiava que estava sendo seguido por ele. E mais uma noite passou, e nada do CBI encontrar pistas sobre o paradeiro de sua agente e da jovem Beatriz. Parecia que o sequestro tinha sido muito bem planejado, e temiam que o pior já tivesse acontecido.

   Em Nova York, Nicole estava sentada no jardim da clínica lendo um livro, quando um enfermeiro entregou um envelope. Ela sorriu e piscou os olhos pra ele, que saiu sem graça. Nicole abriu o envelope, e pegou o pen-drive e leu o bilhete de Beatriz. Sorrindo, ela se levantou e foi para o seu quarto. Era proibido ter qualquer aparelho eletrônico no quarto, mas ela sempre conseguia o que queria. Afinal de contas, Nicole era uma jovem extremamente brilhante, e um pouco manipuladora.
    Ela pegou o seu notebook, e em poucos minutos estava vendo os códigos e anagramas que tinham no pen-drive. Não seria fácil decifrar aquilo, mas ela adorava desafios. E naquele momento, Nicole não sabia que o segredo de Red John estava em suas mãos.

                                         Continua...
        Oh! Quem gostou deixe o seu comentário!
        Já sei como será o final, mas até lá tenho muito ainda que escrever.
        Pretendo terminar “A Sombra de Red John” na parte 15.
        Aguardem a continuação da Fanfic . Beijinhos!
     
                                                                             



       

Um comentário:

  1. nem preciso dizer que to amando né? MEU DEUS JFDSFHGLJKFHDSGJKASFHGKJDSHG menina continua logo isso ae antes que eu tenha um ataque ok!!!!

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