Autora: Luciana
Fanfic: da série The Mentalist.
Censura: 16 anos.
Categoria: Drama.
Teresa Lisbon estava surpresa ao ver Gabe Mancini. Não imaginava que ele apareceria no hospital. Logo ele que havia tido divergências com Jane. Ele se aproximou dela e disse:
-Teresa, eu soube do que aconteceu com Jane. Como ele está?
-Ainda em coma. O médico disse que não sabe quando ele vai acordar. É grave! –respondeu Lisbon triste.
-Eu sinto muito! Sei que você gosta dele. –disse o agente Mancini abraçando Lisbon.
-Sou amiga dele, e não posso aceitar que Jane possa não acordar mais do coma. –revelou chorando e sendo confortada por Gabe Mancini, que sorria, mas ela não via isso.
-Já sabem de alguma coisa sobre quem atirou nele? –perguntou curioso.
-Nada ainda! Jane tem muitos inimigos. Vai ser complicado. –respondeu Lisbon saindo do abraço dele e limpando as lágrimas em seus olhos.
-Pode contar com a minha ajuda, Teresa! –falou Mancini.
-Muito Obrigada! –disse Lisbon.
-Agora acho melhor você ir comer alguma coisa, está sem almoçar, e não pode ficar assim. –falou Mancini saindo com Lisbon da capela do hospital.
-Você está certo!
15 dias depois...
Elisha estava sentada ao lado de Patrick Jane na praia. Ela sabia que as suas palavras haviam mexido com ele; mas ficou em silêncio por alguns minutos. Só podiam ouvir os pássaros cantando e o som das ondas do mar batendo nas pedras. Jane estava perdido em seus pensamentos, e começava a crer que realmente aquilo tudo não era um sonho.
Ele sorriu ao olhar pra Elisha e perguntou:
-Aqui o tempo não passa?
-Não! Estamos na fronteira entre a vida e a morte. Enquanto no plano terreno se passou duas semanas, aqui isso não existe. –respondeu Elisha olhando pra Jane.
-Já se passou quinze dias? E eu estou em coma mesmo?
-Sim. Está evoluindo, Patrick! Isso é bom! –comentou a jovem.
-E vou ficar em coma muito tempo? –questionou Jane.
-Não! Você vai acordar mais cedo do que imagina. –respondeu.
-E quando acordar vou continuar vendo você? –perguntou Patrick Jane curioso.
-Não! Só poderá me ver quando eu quiser. –disse Elisha.
-Hum! Essas são as regras que você cumpre? –perguntou sorrindo.
-Pare de deboche! Agora quero te levar a um certo lugar, feche os olhos, respire devagar...
-Lá vai você querendo me hipnotizar, agora vou parar em que lugar? –disse Jane abrindo os olhos.
Ele ficou sério ao perceber que estava em sua antiga casa. As lembranças de quando morava lá com a sua filha e esposa vieram em sua mente angustiada. As lágrimas surgiram em seus olhos azuis, e ele queria sair dali, mas não conseguia. A dor que carregava em sua alma, estava diante dele, e não podia fugir disso.
Elisha olhou para o seu protegido, que continuava parado na sala vazia. Viu a tristeza em seu olhar, e a dor em seu coração. Mas era a hora dele passar por isso, não podia adiar esse momento.
-Patrick, sei que estar nessa casa, não te faz bem. Sei que é dolorido pra você. Mas você tem que enfrentar essa dor. Tem que superar essa culpa que carrega. Vá até o quarto agora.
Jane subiu as escadas, caminhou pelo corredor e abriu a porta. Lá estava na parede a marca de Red John, e logo todas as lembranças da cena que vira naquele quarto vieram em sua mente. A sua esposa e filha mortas. A dor era enorme, e o ódio também. Ele começou a chorar, ao lembrar-se de toda a sua vida. Imagens de sua infância com o pai no circo, os golpes, os enganos, os erros que cometera, tudo passava na sua frente como um filme. Patrick Jane chorava, como nunca havia chorado em sua vida. Elisha o abraçou e disse em voz baixa:
-Chore, coloque pra fora toda a sua dor! E lembre que você nunca esteve sozinho.
E Jane continuou chorando, e sendo abraçado por Elisha.
Lisbon estava em sua sala do CBI. Já havia passado duas semanas e nada de pistas do atirador que quase matou Jane. E ele continuava em coma no hospital. Van Pelt entrou e disse:
-Chefe, ainda nada sobre quem tentou matar Jane.
-Realmente, quem fez isso não deixou rastro. –falou Lisbon.
-Não conseguimos nem descobrir quem pediu ajuda pra Jane naquele cemitério. Só sabemos que foi uma mulher. –comentou Van Pelt.
-É muito estranho isso! O agente Mancini também não descobriu nada. Enquanto isso, Jane continua naquela cama de hospital em coma. –disse Lisbon.
-Coitado de Jane! –disse Van Pelt abrindo a porta e saindo.
Lisbon viu a porta se fechar e chorou. Estava há duas semanas sem dormir direito, ia ao hospital todos os dias pra ter notícias dele. E nada de melhora. O seu coração estava angustiado, e temia que Jane não acordasse mais. Ela pensou em seu relacionamento com Mancini, e sabia que era um erro. Uma fuga de seus sentimentos em relação a Patrick Jane.
Patrick Jane olhou para Elisha, que limpava as lágrimas dele, e disse:
-Muito Obrigado, por me fazer ver o que não conseguia.
-Não precisa agradecer, Patrick!
-Então, eu devo te chamar de amiguinha da luz? –perguntou debochando.
-Que tal, de seu anjo da guarda! –respondeu Elisha.
-Oh Não! Você é meu anjo da guarda? Uma moça jovem, bonita e um pouco irônica? –questionou.
-Sim. Decepcionado?
-Um pouco. Pensei que tinha asas. –disse sorrindo em meio às lágrimas.
-Oh Deus! –disse Elisha sorrindo.
Ela olhou nos olhos dele, e falou com uma voz suave:
-Feche os olhos, você vai acordar e só vai lembrar do que é necessário ser lembrado. E a sua luta contra Red John vai continuar, mas não deixe isso se tornar uma obsessão novamente. E não se esqueça de olhar para o coração da mulher que você ama. Está em suas mãos.
Patrick Jane abriu os olhos e não estava mais em sua antiga casa, mas na cama do hospital. Ele acabava de despertar do coma em que esteve por duas semanas.
Ele sorriu, e observou um médico se aproximar dele.
-Que bom, Patrick! Finalmente acordou. Eu sou o doutor Mark –disse o médico.
-Olá! –respondeu Jane.
-Foram quinze dias em coma. Como está se sentindo?
-Muito bem! Recebi alguma visita no hospital? –perguntou curioso.
-Sim. Estiveram aqui, os agentes do CBI que trabalham com você. –respondeu o doutor Mark.
-E Lisbon? –perguntou Jane.
-A agente Lisbon vem todos os dias. Inclusive chegou a dormir no hospital várias vezes. Percebi que ela gosta mesmo de você! –comentou o médico.
-Eu sei! –disse Jane murmurando.
-Vou ligar pra avisar que você acordou do coma. –falou o médico.
-Não, doutor Mark! Não avise a ninguém que eu acordei, quero fazer surpresa. –disse Jane sorrindo.
-Que coisa estranha! –disse.
-Depois o doutor vai entender! –falou Jane.
No dia seguinte...
Lisbon caminhava pelo corredor do hospital, indo em direção ao quarto de Patrick Jane; quando uma enfermeira esbarrou nela. A moça se virou e disse:
-Me desculpe!
-Não foi nada! –respondeu Lisbon.
-Você não é aquela amiga do paciente Patrick Jane? –perguntou a enfermeira.
-Sim. Engraçado eu nunca te vi aqui. –disse Lisbon.
-Sou novata no hospital. –respondeu.
-E o que tem Jane? –perguntou Lisbon.
-Nada! É que eu acho muito lindo esse seu sentimento por ele. Sempre visitando ele aqui. Outro dia, vi você dormindo na cadeira. –comentou a enfermeira.
-Sou amiga dele. –falou Lisbon.
-Sei! Posso te dizer uma coisa?
-O quê? –disse Lisbon.
- Não deixe esse amor escapar de sua vida. –disse indo embora.
Lisbon olhou pra jovem enfermeira totalmente surpresa e sem palavras. Ela não sabia, mas havia acabado de conversar com Elisha, disfarçada de enfermeira.
Lisbon ainda confusa entrou no quarto de Jane. Ele parecia está dormindo, e não em coma. E ela não escondeu que vê-lo daquele jeito a fazia sofrer. Jane percebeu que Lisbon estava triste, mas continuou fingindo que continuava em coma.
Ela se aproximou da cama, e tocou o rosto dele com carinho. Os seus olhos verdes estavam tristes, e uma lágrima desceu em sua bela face. Lisbon sem saber que ele estava acordado, começou a dizer em voz baixa:
-Por que você não acorda? Oh Jane, estamos sentindo a sua falta no CBI. Confesso que sinto falta de vê-lo tomando as suas xícaras de chá, sentado naquele sofá. Não tenho nem dormido direito mais. Eu não deveria dizer isso, mas não vou suportar se você não acordar mais. Eu te amo, Patrick Jane! Essa é a verdade. Eu amo você, e mesmo sabendo que isso é uma loucura, não posso mais negar o que sinto por você. Por você já menti, e até coloquei o meu trabalho no CBI em risco. Tudo por sua causa. Não só por amizade, e sim por amor. Você virou a minha vida de cabeça pra baixo, com as suas confusões e provocações. Não nego que você surgiu na minha vida pra animar um pouco. Até descobri que sou ciumenta, por sua causa. Adoro esse seu jeito irônico e meio arrogante. Somos tão diferentes, mas mesmo assim, eu amo você do jeito louco que você é.
Lisbon parou de falar e ficou surpresa ao ouvir:
-Continue, não pare não! Estou gostando!
Ela olhou e viu Jane sorrindo.
-Jane!
Continua...
Oh! Adorando escrever "A Linha da Vida".
E o que vai acontecer?
NHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAY SFHSFJKHDSKFHDSLHJ vocee tá amando escreveer e eu akiieee todaa saltitante lendo UDHASUDHSUIDHASU aaaaain Luuuuuuh eu to amando menina <3
ResponderExcluir