Autora: Luciana
Fanfic: The Mentalist
Categoria: Romance
Censura: 17 anos
Agradecendo a colaboração de Teresa Janes (com os nomes dos personagens Peter Montero e Mary Sullivan). Espero que gostem da segunda parte da Fic!!
Michael Bublé & Blake Shelton-Música : Home
Já havia passado cinco dias, e nenhuma notícia de Patrick Jane. Nem uma ligação dele para os colegas no CBI. E ninguém sabia do paradeiro dele. Lisbon continuava triste, mas disfarçava; não queria que a sua equipe percebesse o que sentia.
Ela olhava o sofá e sentia falta de ver Jane deitado ou simplesmente tomando a sua xícara de chá. Não conseguia tirar de sua mente o que tinha acontecido entre os dois. E estava magoada, muito magoada.
As palavras que ele havia dito naquela manhã de sábado, ainda a machucava. E ela sentia que era ilusão se apaixonar por Patrick Jane.
O caso que investigavam naquele dia, estava tediante. Talvez porque não havia um certo consultor para ajudar na investigação. Van Pelt, Cho e Rigsby sentiam falta dele na equipe, mas não queriam admitir. Eles tinham certeza que conseguiriam ficar mais alguns dias sem o apoio de Jane nos casos.
Lisbon estava em sua sala, devorando um lanche no começo daquela tarde, quando viu um homem abrindo a porta e dizendo o seu nome.
-Teresa, Teresa Lisbon. –disse um homem alto, de cabelos pretos e parecendo ser um detetive.
-Oh Meu Deus! É você! Peter Montero! –disse Lisbon surpresa e se levantando pra cumprimenta-lo.
-Quanto tempo, Teresa! –falou ele abraçando Lisbon.
-Peter, eu não te vejo há nos. Como vai? O que faz aqui? –perguntou.
-Vou bem! Voltei pra Sacramento e resolvi te visitar. Está cada vez mais bonita, Teresa. –disse Peter Montero sorrindo.
-Pelo visto continua o mesmo galante! Sente-se e me conte o que faz em Sacramento.
-Eu estava em Seattle (Washington)e agora fui transferido pra cá. Então vamos nos ver sempre, Teresa. –disse observando o belo sorriso dela.
-Que bom! Como vai a sua vida? –perguntou Lisbon.
-Separado de Genny! Nosso casamento durou 6 anos. Vale que não tivemos filhos. E você? Continua solteira? –disse Peter.
-Sim. –respondeu.
-Não acredito! O que está acontecendo com os homens de Sacramento? Teresa, você é linda!
-Se continuar me elogiando assim, vou ficar sem graça. –disse Lisbon.
-Pelo visto continua vivendo só para o trabalho! Você precisa se divertir, Teresa!
-Peter! –falou olhando com aqueles olhares.
-Não me olhe assim!Te convido pra sair hoje. E não me diga não.
-Ok! Estou precisando me distrair mesmo! –respondeu aceitando o convite de Peter.
-Então, passo aqui mais tarde! –falou Peter se levantando e se despedindo de Lisbon.
Peter Montero era um detetive bastante observador e tinha em sua vida profissional muitos casos solucionados. Ele e Lisbon eram amigos, chegaram até trabalharem juntos em uma investigação há anos atrás. Mas ele foi embora pra Seattle, e não se viram mais. E agora, o que poderia acontecer entre os dois?
Santa Cruz (Califórnia)
Patrick Jane caminhava pelas areias finas da praia. O sol ainda aquecia o mar naquele fim de tarde. Ele estava na cidade e sempre ia caminhar naquela praia. Ficava afastada e era silenciosa. Jane queria encontrar respostas para as perguntas que ainda não conseguia responder.
Seus sentimentos estavam confusos. Ainda sentia o cheiro da pele de Lisbon em seu corpo. E podia ouvir a voz rouca dela, dizendo o seu nome.
Ele se perguntava por que tinha beijado ela daquele jeito. Por que não parou quando estavam no sofá do apartamento dela?
Jane olhou para a sua aliança e sentiu como se estivesse traindo novamente a sua falecida esposa.
Sentado na areia e observando o mar, ele nem percebeu quando uma senhora aparentando ter 67 anos se aproximou dele na praia. Só foi perceber que não estava sozinho, quando ouviu uma voz feminina.
-Olá!
-Olá! –respondeu Jane olhando para a senhora bonita de olhos claros e usando um vestido longo.
-Me desculpe incomodá-lo, mas tenho visto você nesses dias por aqui, tão sozinho, e resolvi cumprimenta-lo.
-Tudo bem! É que eu gosto de caminhar na praia. –disse sorrindo.
-Não é daqui. –comentou ela.
-Não. Eu estou passando uns dias na cidade. –respondeu.
-Logo percebi! Se quiser alguém pra conversar, minha casa fica perto daqui. É só perguntar por Mary Sullivan. –disse.
-Oh Muito Prazer em conhece -la, Mary Sullivan! Meu nome é Patrick Jane!
-Então, Patrick Jane espero vê –lo logo! –disse a senhora Sullivan indo pra casa.
Curioso, Jane no dia seguinte foi até a casa daquela senhora. Pediu informações e achou a casa de Mary Sullivan. Ficava numa área verde com muitas árvores e flores. E do lugar podia ver a praia não muito longe.
Ele olhou através da janela, e viu que era uma casa arrumada e delicada.
Jane havia descoberto que senhora Sullivan era dona de uma lojinha esotérica na cidade, e tinha a fama de ser bruxa ou vidente. Coisa que ele adoraria desmascarar. Já que pra ele isso tudo era mentira.
Quando ele ia tocar a campainha, ouviu a voz da senhora Sullivan atrás dele.
-Sabia que iria vir na minha casa, Patrick Jane!
-Como vai? Eu resolvi vir por curiosidade mesmo! E não nada pra fazer na cidade. –respondeu sem graça.
-Não fique com essa cara! Pelo visto, já te contaram sobre mim. Não se preocupe, não aprecio voar em vassouras! –disse rindo.
-E eu não acredito nesse tipo de coisa! –falou sorrindo.
-Entre, vou fazer um delicioso chá. Vi que você gosta de chá, não?! –disse Mary Sullivan abrindo a porta da casa e entrando junto com Jane.
-Bobby, onde está você? –disse a senhora Sullivan chamando o cachorro de estimação, que foi correndo até a dona.
-Com a sua fama de bruxa, pensei que tinha gatos. –comentou Patrick Jane.
-Mas eu também tenho um gato, olhe ele lá, dormindo em cima do tapete. Ruby e Bobby se dão muito bem! –contou.
-Interessante! –disse observando a casa agora dentro dela.
-Venha na cozinha, que farei o chá agora.
Jane não sabia o motivo, mas confiava naquela senhora, logo ele que sempre desconfiava das pessoas.
Minutos depois, ele estava tomando chá com alguns biscoitinhos na sala junto com Mary Sullivan. E reparou que ela usando um anel em forma de lua crescente.
-Então, gostou do chá? –perguntou Mary.
-Sim, muito bom! E esses biscoitos, estão divinos! –respondeu.
-Quando te vi na praia caminhando tão solitário, percebi que algo está te perturbando. Não é?
-E não sabe? Não consegue ver? Pelo o que dizem na cidade é poderosa, não? –questionou.
-Eu acho que não deveria brincar com esse tipo de coisa. Ah Esqueci! Você já brincou de vidente antes na sua vida! Como se sentia enganado os outros, Patrick Jane?
-Não fico surpreso com suas palavras. Apareci várias vezes na televisão! –disse racionalmente.
-Já conheci pessoas iguais a você. –comentou.
-Verdade? –perguntou comendo um biscoito.
-Você senti uma culpa tão grande dentro de si, que não consegue nem dormir direito. Não consegue viver. Mas a vida está te dando uma segunda chance, Patrick. –disse a senhora Sullivan.
-Não sei o que está dizendo. –falou Jane sério.
-Você sabe sim, só não quer admitir pra si mesmo. Não deixe essa segunda chance passar na sua vida.
-Senhora Sullivan, confesso que é boa, mas não acredito em videntes e muito menos em bruxas. –disse rindo.
-Não adianta esconder a sua tristeza com sorrisos, pois eu vejo em seus olhos o que realmente senti. –comentou olhando pra ele.
-E o que eu sinto? –perguntou Jane.
-Medo. Você tem medo de viver. Medo de se entregar ao amor. Por isso, continua usando essa aliança, por culpa e medo de começar uma nova vida. –respondeu.
-Eu acho que é hora de ir! Agradeço pelo chá e os biscoitos. –disse nervoso se levantando do sofá e indo em direção à porta.
-Não precisa fugir, Patrick Jane! Sei que vamos nos ver novamente! E pense nas palavras que te falei aqui. E sobre a mulher de olhos verdes, saiba que poderá perdê-la, se continuar com medo de assumir o que realmente senti por ela. –disse Mary Sullivan.
Jane ouviu as últimas palavras dela, e não respondeu nada.
Saiu, e foi caminhar na praia.
Não conseguia esquecer o que a senhora Sullivan havia dito. Logo ele, tão cético diante essas coisas. Como ela podia saber da "mulher de olhos verdes", que só podia ser Lisbon?!
Seis dias longe de Sacramento, e Jane não havia ainda dado nenhuma notícia. Nem um telefonema para alguém do CBI.
Já era noite em Santa Cruz, e ele até pensou em ligar pra Teresa Lisbon, mas desistiu. Ainda não estava preparado pra falar com ela.
E os dias foram passando...
Lisbon e Peter Montero conversavam numa lanchonete.
-Foi muito bom esses dias em que saímos, Teresa. –disse Peter.
-Eu também gostei! Há muito tempo não ia ao cinema. –comentou Lisbon bebendo um copo de suco de laranja.
-Agora que estou morando na cidade, vamos poder fazer mais isso.
-Me desculpe, tenho que voltar ao CBI. Tenho um caso chato pra investigar hoje. –disse Lisbon se levantando.
-Tudo bem! Bom trabalho! –falou Peter Montero fascinado pela agente.
No CBI...
Van Pelt, Cho e Rigsby conversavam sobre Patrick Jane quando Lisbon chegou à sala.
-11 dias e nenhuma notícia de Jane. Estranho! –disse Rigsby.
-Nem sei como conseguimos solucionar o caso da família Dawson sem ele! Sinceramente, se não fosse Van Pelt desconfiar de Wendy Dawson, jamais iriamos descobrir que a garota tinha matado a madrasta. –comentou Cho.
-Temos que admitir, que Jane faz falta aqui. –disse Van Pelt.
-E o que estão falando? –perguntou Lisbon.
-Sobre Jane, chefe. Nem pra você ele ligou? –perguntou Van Pelt.
-Não. –respondeu séria.
-Com certeza, ele deve está querendo ficar um pouco sozinho. –comentou Cho.
-Vamos trabalhar! Porque o dia hoje vai ser longo! –disse Lisbon olhando para a sua equipe.
Teresa Lisbon olhou rapidamente para o sofá onde Jane costumava ficar deitado. E uma estranha sensação de saudade tomou conta dela. Estava muito magoada com ele, mas sentia falta daquele loiro de sorriso fácil todos os dias. Como podia? Ele provavelmente a usou naquela noite em seu apartamento.
A lembrança daquela noite, a deixou vermelha. Ela não podia mais negar que, o que sentia por Patrick Jane, não era apenas amizade, coleguismo e atração; mas sim amor.
E tinha que tirar esse sentimento de seu coração, pois iria sofrer.
E quem sabe Peter Montero, poderia ajuda-la nisso!
Enquanto isso em Santa Cruz...
Mary Sullivan abriu a porta de sua casa, e com um sorriso, viu Patrick Jane.
-Não falei que você voltaria aqui! –disse a senhora Sullivan.
-Me desculpe! Posso entrar? –perguntou sem graça.
-Claro. Estava te esperando.
Jane se sentou e com um olhar constrangido disse:
-Preciso desabafar com alguém.
-Pode falar, Patrick. Quer uma xícara de chá?
-Sim.
-Já fiz sabendo que você viria aqui hoje. –disse sorrindo.
-Então vai dizer que é bruxa mesmo? Vidente? –perguntou.
-Eu sou o que sou. Não gosto de rótulos! –respondeu.
-Diga, Patrick! –disse Mary Sullivan sentando ao lado dele no sofá.
-Eu não sei o que está acontecendo comigo. –disse Jane sério.
-Não? Ou não quer aceitar?
-Eu beijei uma certa mulher, e nem por que fiz isso até agora. E eu poderia ter parado, mas não, acabei fazendo amor com ela, e acordei confuso no dia seguinte. Eu trabalho com ela. Nunca houve nada entre nós antes disso. Sempre fomos colegas e amigos. Eu confio nela, mas do que confio em mim. –confessou enquanto tomava o chá.
- Você se apaixonou por ela e nem percebeu isso!E nessa tal noite que fez amor com ela, esse sentimento reprimido, veio à tona. –disse Mary Sullivan.
-Eu apaixonado? –questionou olhando pra Mary.
-Sim. E você não admite isso, porque o medo que existe dentro de você não deixa.
-Tenho medo sim! De sofrer o mesmo trauma que passei com a perda de minha família. Não suportaria passar por tudo de novo. –confessou Jane com lágrimas nos olhos.
-Mas o medo pode te fazer perder um grande amor agora. Não deixe isso acontecer.
-E você acha que tenho chance, com essa "mulher de olhos verdes"? –perguntou sendo sincero.
-Depende de você. –respondeu.
-Muito Obrigado por me ouvir!
-Oh Patrick! –disse sorrindo.
Ele se despediu da senhora Sullivan, e entregou um pequeno presente. Uma estrela do mar. Mary Sullivan sorriu, e abraçou o consultor do CBI com carinho, dizendo pra ele:
-Seja feliz!
Quando Jane saiu e entrou no carro dele estacionado em frente da casa, sentiu que era a hora de voltar pra Sacramento.
A senhora Sullivan o observou indo embora e disse em voz baixa "Patrick Jane! Infelizmente não pude dizer quem é o Red John. Isso você vai ter que descobrir sozinho. E não chegou ainda o momento certo. Coitado! E ainda vai ter uma surpresa quando chegar em Sacramento. Espero que ele e a mulher dos olhos verdes se entendam."
Ela fechou a porta.
Sacramento (Califórnia)
No dia seguinte...
O dia estava ensolarado, e Lisbon almoçava com Peter Montero.
-Teresa, eu quero muito que a nossa relação seja mais que uma amizade. Estou muito interessado em você. –disse Peter.
-Peter..
-Confesso que anos atrás, eu senti uma atração por você, mas deixei de lado isso. Agora é diferente. Eu quero ter algo sério com você.
-Você está falando em..
-Namoro. Aceita ? –perguntou Peter Montero.
Lisbon pensou, pensou e achou que seria uma maneira de tirar Jane de seu coração. Começar um relacionamento com um homem que sabia o que queria. Um homem sem um passado complicado. Um homem que realmente estava interessado nela.
-Sim, eu aceito ! –respondeu.
Jane havia chegado ao CBI e perguntou por Lisbon ansioso. Precisa dizer muita coisa pra ela. Não podia mais esconder de si mesmo, o que estava sentindo. Encontrou Van Pelt e perguntou de Lisbon:
-Van Pelt, onde está Lisbon?
-Jane, estávamos preocupados com você! Que bom, voltou! Ah!E a chefe está almoçando no lugar de sempre! –respondeu.
-Muito Obrigado, Van Pelt! Eu também senti saudades de vocês! –disse nervoso e sorrindo.
Quando ele chegou ao lugar onde Lisbon estava almoçando, não esperava ver a cena que viu. A sua Teresa Lisbon beijando um homem! "Quem é esse homem?" Patrick Jane pensou naquele momento tomado pelo ciúme e pela decepção.
CONTINUA...
É Patrick Jane! Por essa você não esperava. Lisbon aos beijos com Peter Montero!!Nada menos que o novo namorado dela! E agora???? O que o nosso Jane vai fazer?
O que vai acontecer com Lisbon?
E o que Jane vai fazer com Montero?? Façam as suas apostas.
Quem gostou aplaude J
Quem não gostou, se vaiar, vou ficar magoada : (
Aguardem "O Despertar das Borboletas Parte 3" no Blog!!
Beijinhos!
Meu Deus amigaaa :O eu não vou aplaudir pooq minhas mãos vão doer mtoooo kkkkkk' amigaa eu tô de queixo caidoo OMG! confesso que se isso acontecesse na série eu iria rir da cara do Jane e ia dizer "TOMOOOO PAPUDOO fica aee babando agora" aaaa PQP kkkkkkkk' amigaaaaaa como suas fics são perfeiitaaaas
ResponderExcluirmas convenhamos uma parte minha tá triste akiie =( a Lisbon aceitoo mimii' kkkkkkkkk' aii eu sou uma bocó kkkkkkkkk'
ResponderExcluirAmeiiiiiiiiiii muiiiiiiiiiiiiiinto boa,excelente.Ah e muito obrigada pelo comentário.Já to na espera da parte 3.
ResponderExcluirai amiga, esqueci de comentar como eu queria que tivesse aquele diálogo na série, sobre a perda de memória do Jane!
ResponderExcluirAi amiga, amiga, assim vc me mata! kkkk
que fic perfeita essa!
Tbm fiquei surpresa pela Lisbon ter aceitado! Mas isso não é solução Teresa, vão todos sofrer com isso!
Em c´licas pra saber o que o Jane vai fazer!
ansiosa pela parte 3!
foi muito bom o capitulo, sem contar na música eu amo Bublé.
ResponderExcluirespero q não demore muito a paerte 3.
A Lisbon é foda me surpreendeu.
bjim
Legal... entendo o Jane, já passei por isso.... enfim, esse capítulo está mais.... bem... tipo assim... é.... menos "caliente",rsrss.... mas continua legal, e mais uma bruxa/vidente, gosto disso!!! Beijos &:)
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