Never Gonna Be Alone Parte 2

Autora: Luciana.

Fanfic: da série The Mentalist.

Censura: 14 anos.

Categoria: Drama/Romance

                       Patrick Jane estava nervoso, e quando viu Van Pelt chorando no hospital pensou que o pior tinha acontecido.

                                -O que aconteceu? E Lisbon? –perguntou Jane com medo da resposta.

                                -Lisbon está em estado grave. A médica disse que ela teve uma parada cardíaca e quase morreu. –respondeu Van Pelt chorando.

                                -Ela está em coma. –falou Rigsby triste.

                                -O quê? – questionou Jane.

                                -Sim! A médica disse que isso pode durar alguns dias ou semanas. –falou Van Pelt.

                                -Lisbon é forte! –comentou Jane triste.

                                -O acidente foi sério! O carro capotou várias vezes. –disse Rigsby.

                                -E vão investigar o que causou o acidente? –perguntou Jane preocupado.

                                -Sim. E Cho foi pra cena do acidente pra saber mais das coisas. –respondeu Van Pelt.

                                -Eu acho que vocês podem ir pra casa, que eu vou ficar no hospital. –falou Jane.

                                -Ok! E não deixe de ligar dando notícias de Lisbon! –disse Rigsby.

                                -Eu ligarei! –falou Jane.

                                -Até amanhã! –disse Van Pelt.

                                -Descansem! –falou Jane.

                 Jane observou Van Pelt e Rigsby indo embora, e suspirou. Ele queria chorar, mas não poderia fazer isso na frente de todos naquele hospital. E caminhando pelo hospital, encontrou uma sala de orações, e entrou. Cético, Jane sentou-se na cadeira e ficou em silêncio. Ele não sabia o que era rezar, e apenas chorou.

                 Chorando, ele se lembrou de todos aqueles anos ao lado de Lisbon no CBI, e começou a dizer algumas palavras em voz baixa.

                     “Eu sei que não fui um bom homem. Eu cometi muitos erros. E não acredito nessa história que alguma Força Divina vai escutar o que estou dizendo agora. Não tenho a fé de Lisbon. Não sei o que é ter fé. Só desejo que Lisbon melhore. Só desejo voltar a escutar aquela voz rouca e observar aquele sorriso lindo. Só desejo que Lisbon não me deixe sozinho. Ela é a mulher da minha vida, e se existir alguma Força Divina, como algumas pessoas acreditam, não deixe Lisbon morrer.”

                 Patrick Jane estava triste, e saiu da sala. E caminhando pelo hospital a procura de chá, encontrou uma médica.

                        -Boa Noite! Eu gostaria de saber sobre a paciente Teresa Lisbon! –falou Jane.

                        -Quem é você? –perguntou a doutora Rakelly.

                        -Patrick Jane, consultor do CBI e amigo de Lisbon. –respondeu Jane.

                        -Eu sou a doutora Rakelly. –disse a médica.

                        -E sobre o estado de Lisbon? –perguntou.

                        -Ela está em estado de coma, e você deve saber que é grave a situação. Estamos monitorando os batimentos cardíacos, depois que ela teve uma parada cardíaca. E aviso que ela não pode receber visitas. –respondeu a médica.

                        -O acidente foi grave! –comentou Jane preocupado.

                        -Tenha fé! – disse a médica percebendo a tristeza dele.

                        -Eu não sei o que é isso! –confessou Patrick Jane.

                        -Então você precisa conhecer o que significa ter fé. Você deveria conhecer a nossa ala infantil. Fica naquele corredor! –falou a médica mostrando o caminho.

                        -Entendi! –falou Jane vendo a médica entrando em um quarto.

                                                      Horas depois...

                   A manhã em Sacramento estava ensolarada. E Patrick Jane bebia chá, enquanto aguardava alguma oportunidade pra ver Lisbon, nem que fosse de longe. Ele não conseguiu dormir naquele hospital, e passou a noite pensando em Lisbon.

                   E caminhando até a ala infantil do hospital, ele observou algumas crianças com seus pais, e pensou na filha.

                          -Está procurando alguém? –disse uma menina que parecia ter oito anos.

                          -Não! –respondeu Jane olhando a menina usando pijama rosa.

                          -Pensei que você tinha algum filho internado aqui. –comentou a menina.

                          -Não! Eu tenho uma amiga que está no hospital. - falou Jane.

                          -Está doente? –perguntou a menina.

                          -Um acidente! –respondeu Jane.

                          -E qual é o nome dela? –perguntou a menina curiosa.

                          -Teresa Lisbon!

                          -O meu nome é Claire! E o seu? –perguntou Claire curiosa.

                          -Patrick Jane! –respondeu Jane emocionado.

                          -Patrick? Um bonito nome! –comentou a menina.

                          -Você deveria estar no seu quarto. –falou Jane.

                          -Eu gosto de caminhar pelo corredor de manhã. –disse Claire.

                          -E você está bem? –perguntou Jane.

                          -Estou melhorando! –disse a menina que estava em tratamento contra um câncer.

                          -Que bom! –falou Jane.

                          -O que me deixa triste é que estou sem cabelo. Mas minha mãe disse que o cabelo volta a aparecer depois do tratamento. –falou a menina olhando pra Jane.

                          -Com certeza! E você é uma menina forte! –comentou Jane.

                          -E a sua amiga Teresa vai melhorar, é só não perder a fé! –falou Claire sorrindo.

                          -Eu sei! –disse Patrick Jane comovido com as palavras da menina.

                          -E agora tenho que voltar para o quarto, antes que a enfermeira me encontre aqui no corredor. Tchau! –disse a menina entrando no quarto.

                          -Tchau, Claire! –falou Jane sorrindo.

                 Jane sentou-se numa cadeira e ficou pensando nas palavras daquela menina, e uma lágrima desceu em seu rosto.

                                               10 minutos depois...

                 Patrick Jane aproveitou que não tinha nenhuma enfermeira, e entrou no quarto em que Lisbon estava internada. Emocionado, ele observou que Lisbon parecia dormir, e não que estava em coma. Jane se aproximou da cama e tocou de leve a mão esquerda dela. O que ele desejava era que aquilo fosse um pesadelo, e que quando acordasse, Lisbon estaria bem.

                 Triste e emocionado, Jane tocou os cabelos de Lisbon com carinho e disse em voz baixa:

                         “Acorda Lisbon! Você não pode continuar dormindo. Esqueceu que temos que pegar os bandidos dessa cidade? E sem você não tem graça o meu trabalho de consultor do CBI. Você tem que acordar, por favor! Saiba que eu te amo, Teresa!”

                 Jane não conseguiu controlar as lágrimas e chorou. Nesse momento, a médica Rakelly entrou no quarto e falou:

                         -Senhor Jane, o que faz aqui? Ela não pode receber visitas.

                         -Desculpe, é que eu precisava ver como está Lisbon! –falou Jane limpando as lágrimas.

                         -Teresa Lisbon é uma mulher de sorte em ter um amigo como você. –disse a médica.

                         -Não! Sou eu que tenho que agradecer por ter essa mulher na minha vida. –confessou Jane  mostrando o seu lado apaixonado.

                         -Só que você terá que sair agora! –disse a médica.

                         -OK! –falou Jane saindo do quarto.

                                      

                                           3 dias depois...

                 Jane estava caminhando na direção do quarto de Lisbon, quando recebeu uma ligação de Cho.

                          -Cho? E qual é a novidade? –perguntou Jane.

                          -Nós temos uma testemunha que disse ter visto um carro causando o acidente de Lisbon. E parece que esse carro estava seguindo o carro de Lisbon naquela noite. –respondeu Cho.

                          -O acidente foi provocado! –comentou Jane pensativo.

                          -Sim! Estamos investigando pra saber quem desejaria a morte de Lisbon. –falou Cho.

                          -Façam isso! Precisamos saber quem estava dirigindo o carro que causou o acidente. –disse Patrick Jane abrindo a porta do quarto.

                          -Rigsby e Van Pelt saíram pra fazer a investigação do caso. E Lisbon? –perguntou Cho.

                          -Ela continua em coma. –respondeu Jane olhando Lisbon na cama.

                          -Ela vai sair dessa! –comentou Cho.

                          -Sim! –falou Jane.

                 Jane se despediu de Cho na ligação e colocou o celular no bolso. Triste, ele se aproximou da beirada da cama e segurou a mão de Lisbon.

                           “Teresa, eu descobri que amo muito mais você do que eu imaginava. Você precisa acordar desse sono profundo. Você precisa saber que eu te amo!”

                 Jane beijou levemente os lábios de Lisbon, e acariciou os cabelos dela. Sorrindo e ao mesmo tempo triste, ele saiu do quarto. E segundos depois, Lisbon abriu os olhos devagar e suspirou. E a última coisa que ouviu ao acordar do coma foi:

                        “Você precisa saber que eu te amo!”

                E ainda um pouco sonolenta, Teresa Lisbon murmurou:

                                 “Ele me ama!”

                                         

                                              Continua...

                      E o que vai acontecer? Aguarde a continuação!