O Despertar das Borboletas Parte 4

Autora: Luciana

Fanfic: The Mentalist

Categoria: Romance

Censura: 17 anos

Agradeço a colaboração das queridas Teresa Janes (com o nome dos personagens Peter Montero e Mary Sullivan) e ~Biia.Oliveira (com o nome da personagem Elizabeth Parker).


 

"Coroa da vida, felicidade sem paz, és tu, Amor!"

(Goethe)


 
Teresa Lisbon não estava gostando do sorriso de Jane no carro. Parecia que estava pensando em aprontar alguma coisa, e isso era evidente na maneira que ele olhava pra ela, durante a viagem até San Raphael. Em outro carro estava Peter Montero.

Van Pelt e Rigsby seguiam os dois carros.

Como a cidade era um pouco distante de Sacramento, eles tiveram que se hospedar num hotel da cidade. O quarto de Lisbon ficava perto de Patrick Jane, enquanto o quarto de Peter ficava no final do corredor. Van Pelt e Rigsby também eram vizinhos de quarto.


 
Em seu quarto, Jane sentou-se na cama pensativo. Ele sentia ciúmes de Lisbon e não gostava de vê-la beijando Peter Montero. Só de imaginar algo mais intimo entre os dois, o deixava irritado.

Nunca fora um homem de sentir ciúmes de uma mulher, talvez porque ainda não tinha conhecido Teresa Lisbon.

E Jane sabia que tinha que agir rápido, antes que Lisbon tomasse alguma atitude impulsiva, por estar magoada e com raiva dele.


 
Lisbon colocava a pequena mala em cima da cama. Teve que levar algumas roupas, já que passaria uma ou duas noites na cidade. Seus pensamentos estavam no quarto vizinho, e não conseguia parar de pensar em Jane. Até tentava gostar de Peter como homem, mais não sentia nenhuma atração por ele.

Mas ela estava decidida a esquecer de Patrick Jane. E pretendia ter a sua primeira noite com Peter Montero naquele hotel em San Raphael.


 
Peter Montero saiu de seu quarto e observou Van Pelt e Rigsby que entravam no carro, indo em direção à residência de Leon Dawney. A polícia local já estava lá e as investigações começariam naquela tarde.

Ele olhou sério, quando viu Jane sair do quarto sorridente. O detetive Montero não gostava nada, nada dele.

"Que sujeito petulante! Fica com esse sorriso cínico, e se acha muito inteligente. Imbecil! Ridículo!" pensou Peter.

Jane sabia que estava sendo observado naquele momento, e continuou sorridente e cantarolando uma música. Até que parou ao ver Lisbon aparecer e chama-lo pra ir à casa dos Dawney.


 
O caso não parecia ser tão complicado, como esperavam. Leon Dawney, 23 anos, casado há 3 anos com uma namorada de adolescência havia sido encontrado morto na piscina. Podia-se perceber que ele havia sido vítima de uma pancada na cabeça.

Enquanto Van Pelt e Rigsby investigavam a vida do rapaz, amigos e inimigos; Lisbon, Jane e Peter Montero conversavam com a viúva, Kimberly.

Não foi tão difícil pra Jane descobrir que o rapaz foi morto por engano pela própria mulher. Sim, Kimberly estava sozinha em casa de madrugada, quando ouviu um barulho, e pegou a primeira coisa que viu, um taco de beisebol. Andou pelo corredor, e chegou até a piscina. Ao ver um vulto na escuridão, já que houve um blecaute na cidade na noite passada, não pensou duas vezes, e acertou o homem. Que na verdade era o seu marido chegando em casa depois de uma viagem a Florida.

E a jovem acabou confessando tudo.


 
-Não acredito que viemos a San Raphael pra investigar isso. O xerife podia ter solucionado isso. –disse Van Pelt.

-E Jane, resolveu isso em poucas horas. –disse Rigsby dentro do carro.

-Tem horas que eu odeio ele. Sempre descobrindo as coisas antes de nós. –confessou Van Pelt.

-Então, voltamos pra Sacramento? –perguntou Rigsby.

-Falei com a chefe, e podemos ir sim!Estou cansada, e quero chegar em casa logo. –respondeu.

-Então vamos! –disse ligando o carro e saindo do estacionamento do hotel.

-Pelo visto a chefe vai ficar essa noite em San Raphael. –comentou Rigsby.

-Ela está namorando mesmo esse detetive Montero. Reparou em Jane? –disse Van Pelt.

-Jane? O que?

-Você está cego? Jane está com ciúmes dela. Acredita que ele preferiu ficar no hotel, a voltar pra Sacramento agora! –contou.

-E ele disse por que não quis vir conosco no carro?

-Perguntei, e ele disse que queria sentir a energia da cidade. Pode isso? –contou Van Pelt.

-Você acha que Jane está interessado em Lisbon?

-Pelo amor de Deus! Você nunca percebeu os olhares dos dois? Rigsby, eles se olham de um jeito!E o sorriso de Jane pra ela? Pode reparar que só ele consegue deixar Lisbon sorridente!Não acho que ela goste desse Peter Montero. Não vejo química ali. –comentou Van Pelt.

-E nós dois? Tínhamos química? –perguntou olhando um pouco pra ela.

-Rigsby, é melhor falarmos de outro assunto. –disse Van Pelt deixando o assunto que estavam falando pra trás.

E o silêncio tomou conta do carro, enquanto voltavam pra Sacramento naquela noite.


 

 

No Hotel em San Raphael ...


 

Lisbon estava conversando com Peter perto do carro, e não percebeu que Jane observava os dois de onde estava, numa pequena lanchonete.

-Teresa, já que o caso foi resolvido muito rápido, podemos jantar num restaurante da cidade e depois...

-Claro! Vou tomar um banho e trocar de roupa. E depois nos encontramos!–disse sorrindo.

-Estarei te esperando. –falou Peter dando um leve beijo em Lisbon e indo para o quarto dele.

Jane estava tomando a sua quinta xícara de chá naquela noite. E ao ver os dois, ficou ainda mais nervoso. Não podia aceitar perder Lisbon. Logo agora que descobrira o que sentia por ela. Não deixaria Peter Montero lhe tirar a mulher que havia colorido novamente a sua vida. Tinha que agir rápido!


 

 

Minutos depois...


Lisbon havia acabado de tomar o seu banho, quando o seu celular tocou, e era Peter Montero.

-Peter, o que foi? –perguntou Lisbon.

-Desculpe Teresa, recebi uma ligação me chamando para um caso em San Francisco agora. Infelizmente, não poderei jantar com você. Mas amanhã nos falamos. –disse Peter.

-Entendo! Bom trabalho! –falou Lisbon no celular e desligando.

Entediada, ela colocou sua camisa de torcedora e ligou a TV do quarto. Começou assistir uma série chamada Gilmore Girls, que estava reprisando. E acabou adormecendo.

Alguém bateu na porta uma, duas, três vezes, acordando Lisbon, que desligou a TV e foi ver quem era na porta. Ao abrir, se surpreendeu ao ver Patrick Jane.

-Jane, o que está fazendo aqui?

-Eu preciso falar com você. –respondeu entrando no quarto dela.

-Jane, eu quero dormir, por favor! –falou olhando pra ele tentando disfarçar os seus sentimentos.

-Teresa, temos que ter uma conversa. E não diga que não!Sei que está magoada comigo, e quero que saiba que você tem toda razão. Depois daquela noite, eu fui um idiota, e falei aquelas coisas pra você. Na verdade, eu nem sabia direito o que eu estava sentindo. Não conseguia enxergar o que estava diante de meus olhos esse tempo todo. Quando eu te beijei no seu apartamento, não planejei o que aconteceu depois. Não foi só uma noite de sexo, não! Nós fizemos amor naquele sofá!E sei que você não esqueceu, como eu não esqueci. Eu fiquei aqueles dias longe do CBI e de você, pra colocar em ordem os meus pensamentos e sentimentos. E o que descobri é que...

-Pare Jane! Não quero ouvir!Tenho um namorado agora. E o que aconteceu entre nós é melhor seja esquecido. –disse Lisbon.

-Peter Montero? Vai dizer que está apaixonada por ele? Já te falei que você é transparente pra mim. Sei quando está mentindo. E sei que mente quando diz que, o que houve entre nós não significou nada. Olhe pra mim! –disse Patrick Jane.

-E o que você quer? –questionou Lisbon com lágrimas nos olhos.

-Eu quero mostrar pra você o que eu estou sentindo. O que está dentro de mim! –disse Jane puxando Lisbon para um beijo quente e apaixonado.

Ela tentou fugir, mas acabou se entregando aos sentimentos que nutria por ele fazia tempo, e reprimia dentro de seu coração.

Patrick Jane a empurrou contra a parede e colocou as pernas dela em seus quadris, enquanto a beijava profundamente. Impulsiva, Lisbon tirou o colete e a camisa dele, queria sentir a pele e o cheiro dele novamente contra o seu corpo.

Apaixonado, Jane tirou a peça intima dela, e ouviu um gemido dos lábios de Lisbon. Com ela no colo, sentou-se na beirada da cama, e retirou a camisa que ela vestia pra dormir. Lisbon mordeu o pescoço dele, e Jane respondeu agarrando os cabelos dela, e a beijando com intensidade. As mãos de Lisbon foram pra calça dele e abriu.

Ele de surpresa a deitou na cama, e a beijou novamente. Enquanto isso, ela retirava a calça dele e o resto do tecido que ainda cobria o seu corpo.

Os beijos se tornaram mais intensos e quentes.

Lisbon gemia, suspirava ao sentir os beijos dele em seus seios, barriga e pernas. Quando Patrick Jane foi fazer um carinho mais intimo, ela não aguentou e gritou o nome dele.

E sem pensar arranhou as costas de Jane.

Não demorou muito, para os dois se unirem no ato de paixão, amor, cumplicidade, naquele quarto de hotel em San Raphael.

Entre gemidos, beijos, Lisbon e Jane descobriram a verdade que não poderiam esconder por muito tempo. Estavam apaixonados um pelo outro. Não era só amizade, coleguismo ou atração. Era algo mais profundo e sincero.

Patrick Jane sorriu pra Lisbon, e novamente se amaram sem pudores, sem pensar no amanhã.

Não queriam pensar em nada, somente no que acontecia naquele quarto de hotel.

Beijos molhados entre os dois selaram a noite de amor.


 
Continua...


 
E O QUE VAI ACONTECER DEPOIS DISSO? AH MEU BEM, EU NEM SEI, ESTOU PASSANDO MAL SÓ DE ESCREVER UMA CENA ASSIM DE LISBON COM JANE KKKKKKK OMG!

AI QUE DELÍCIA! KKKKK

E PETER MONTERO? KKKK COITADINHO, NÃO!KKKKKK

A PERGUNTA QUE FAÇO: DEPOIS DE UMA NOITE DESSAS COM JANE, SERÁ QUE LISBON VAI FICAR COM ELE???

SURPRESAS NO CAMINHO!!


 
AGUARDEM A CONTINUÇÃO EM "O DESPERTAR DAS BORBOLETAS PARTE 5" NO BLOG!


 
AGRADEÇO A TODOS QUE GOSTAM DE LER MINHAS FICS!